quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Conflito Israel x Palestina - Parte I

O Estado de Israel, que abriga mais de 6 milhões de pessoas, é um dos países mais desenvolvidos do Oriente Médio, a começar por sua economia: o país é lider de exportação de diamantes, equipamentos de alta tecnologia, e alimentos, como frutas e vegetais.

Além de todo esse desenvolvimento, a economia israelense conta com a ajuda dos Estados Unidos, que provê vários empréstimos ao país. A economia desenvolvida, porém, não alivia o peso de um dos países mais controversos do mundo.

Enquanto Israel depende da exportação de petróleo, os países vizinhos são ricos neste recurso, o que financia (e gera) muitos dos conflitos locais. A OPEP (organização dos países exportadores de petróleo) inclui entre seus membros seis nações da região: Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kwait, Emirados Árabes e Qatar, de acordo com seu site.

Desde de sua criação, após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Israel e todo o Oriente Médio vêm sendo sacudidos por guerras e confrontos entre judeus e árabes, que não concordam com a divisão territorial das antigas terras palestinas.

A Autoridade Nacional Palestina (ANP) surgiu como resultado dos Acordos de Oslo, assinados em setembro de 1993 entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

Nos termos estabelecidos no acordo, a ANP deveria existir até maio de 1999. No final deste período, o estatuto final dos territórios da faixa de Gaza e da Cisjordânia, ocupados por Israel após a vitória da Guerra dos Seis Dias, de 1967, já deveria estar resolvido.

Em janeiro de 1996 foram realizadas as primeiras eleições para a presidência da ANP e para o Conselho Legislativo da Palestina. Yasser Arafat foi eleito presidente com 87,1% dos votos, ocupando o cargo até a sua morte em dezembro de 2004. O seu partido, a Fatah, ganhou 55 dos 88 lugares do Conselho.

O cargo de primeiro-ministro da ANP foi criado em 2003 pelo Conselho Legislativo da Palestina (por sugestão dos Estados Unidos), tendo sido Mahmoud Abbas (eleito presidente da ANP em janeiro de 2005) o primeiro a ocupar o cargo.

Em janeiro de 2006, o Hamas (grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Européia), vendeu as eleições parlamentares e formou governo com Ismail Haniyeh como primeiro-ministro. A vitória do Hamas acirrou as tensões, já que o grupo não aceita a existência de Israel, e prega a destruição do Estado em sua carta de fundação, de 1988.

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