segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Foto do Dia

Noite de Natal no pátio da Igreja da Natividade em Belém (1945).
FELIZ NATAL !!!

Belém se prepara para um Feliz Natal

A cidade de Belém, na Cisjordânia (Palestina), que vem sendo evitada pelos turistas desde que começou a segunda intifada, a revolta palestina, no ano 2000, está recebendo novamente dezenas de milhares de peregrinos para um natal que se espera "maravilhoso", pela primeira vez em muito tempo.

"Temos esperança de que continue reinando a tranqüilidade. Estou certo de que teremos um Natal maravilhoso", afirma, otimista, Victor Bartaseh, o prefeito desta cidade na Cisjordânia onde, segundo o Novo Testamento, Jesus Cristo teria nascido.

O prefeito espera que este ano cheguem entre 30.000 e 40.000 turistas, o dobro do ano passado.

Em 27 de novembro, em Annapolis (Estados Unidos), os israelenses e os palestinos retomaram oficialmente as negociações de paz, paralisadas durante sete anos pela onda de violência que deixou 6.000 mortos, arruinou a economia da Cisjordânia e empurrou para o exílio muitos de seus habitantes.

No entanto, os turistas voltam, observa Bartaseh, que atribui tal regresso aos esforços de paz, à diminuição da violência, assim como ás iniciativas adotadas por igrejas para favorecer o turismo em um dos lugares mais sagrados do cristianismo.

Porém, basta se afastar das avenidas inundadas de efeites natalinos e entrar nas ruelas esquecidas pelos peregrinos para se perceber novamente a miséria cotidiana de Belém, onde a taxa de desemprego supera os 50%.

A cidade se encontra agora separada de Jerusalém por uma barreira de segurança construída por Israel para se proteger dos grupos armados palestinos.

"Eu não tinha me dado conta da superfície das terras confiscadas, nem do impacto do muro sobre a liberdade de movimento dos palestinos", afirmou Gareth Hewitt, diretor de uma organização de caridade britânica. "São prisioneiros", acrescentou.

O conflito obrigou os cristãos a fugirem. Atualmente eles são entre 15% e 25% em Belém, segundo as estimativas. Antes da criação do Estado de Israel, em 1948, os cristãos representavam 92% da população.

Fonte : G1 notícias.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Vídeo da Semana - Belém em 2006

Vídeo da Semana - The Wall must Fall

Este vídeo mostra a atual situação da cidade de Belém, hoje parte da Cisjordânia (Palestina), separada de Jerusalém por um muro fazendo lembrar os tempos de horror do muro de Berlim.


quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Belém - O local do nascimento de Jesus

Há aproximadamente dois mil anos , Jesus nasceu em Belém. Por quê justamente ali ?

Jesus nasceu em Belém não apenas porque o profeta Miquéias profetizou que assim seria, mas porque Belém significava "Casa do Pão". Em certa ocasião, Jesus disse: "Eu sou o pão da vida; o que vem a mim, jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede" (Jo 6.35).

Vamos fazer uma viagem imaginária até Belém. O que aconteceu ali no passado? Como está Belém hoje?

Centro de Belem

BELÉM NO SÉCULO XX

Belém há 59 anos: Israel encontrava-se em plena Guerra da Independência. Era a guerra pela sobrevivência do recém-proclamado Estado judeu. Belém foi ocupada pelo exército jordaniano com o apoio do Iraque, da Síria, do Líbano, do Egito, da Arábia Saudita e do Iemen.

Igreja da Natividade
BELÉM NO SÉCULO XXI

Belém hoje: através dos acordos de Oslo, Belém se encontra sob domínio palestino - exatamente como a Jordânia queria. Assim, Belém faz parte do grupo de cidades da Terra Prometida de onde diariamente partem ameaças terroristas contra Israel.

Interior da Igreja da Natividade
BELÉM HÁ TRÊS MIL ANOS

Quando nos damos conta de que em árabe a palavra "palestinos" é a mesma que "filisteus", ou seja, "filastini", somos lembrados de algo que aconteceu ali há três mil anos: Belém estava ocupada pelos filisteus. O judeu Davi quase se consumia de saudades do lugar onde passara sua infância (2 Sm. 23.13-17).

Davi cresceu em Belém. No deserto, ele cuidava dos animais de seu pai defendendo-os de ursos e leões. Davi tinha um dom especial para música e a poesia hebraica. Através de revelações proféticas, ele sabia que um dia, o Messias, o Salvador prometido, viria de sua descendência. Cerca de 1004 anos antes de Cristo, esse pastor de Belém conquistou a cidade de Jerusalém e elevou-a à condição de capital de seu reino. Por essa razão, há algum tempo, Jerusalém celebrou um jubileu muito especial: 3.000 anos como capital judaica.

BELÉM NO INÍCIO DA ERA CRISTÃ

Belém há 2.000 anos: uma pequena e idílica cidadezinha situada na orla do deserto da Judéia, distante apenas doze quilômetros da esplendorosa capital Jerusalém. Por sua posição geográfica, Belém era muito apropriada para a criação de ovelhas. O deserto da Judéia é um deserto cheio de vida. Durante nove meses do ano ele fornece alimentação para ovelhas e cabras. No inverno, na época das chuvas, o deserto floresce e os montes se cobrem com um tapete verde. Os arredores de Belém são muito férteis, adequados ao plantio de cereais. Daí provém, provavelmente, o significativo nome de Belém, "Casa do Pão".

Praca da Manjedoura - Centro de Belem

UMA SINGULAR HISTÓRIA DE AMOR

No final do segundo século antes de Cristo desenrolou-se em Belém a história de amor entre Rute e Boaz, relatada no livro de Rute. Ele era israelita, ela moabita - o que hoje equivaleria a ele ser israelense e ela jordaniana. Será que esse não foi um romance meio complicado? Não, o relacionamento era bom, até muito bom, por uma razão bem definida: Rute, por profunda convicção pessoal, afastou-se da religião de seus antepassados e buscou refúgio sob as asas do Deus de Israel. Ao se voltar para Deus, ela estava automaticamente aceitando as promessas que o eterno fizera ao Seu povo Israel. Seu casamento foi abençoado com descendentes, e um de seus netos alcançaria um significado especial na história da humanidade: foi Davi, o maior rei de Israel, que conduziu o povo ao seu apogeu político. O sábio rei Salomão pôde, então, construir seu reino de paz sobre as surpreendentes vitórias militares de seu pai Davi.

BELÉM NA PROFECIA

No oitavo século antes de Cristo, Belém ficou no foco das profecias bíblicas. Miquéias, o morastita, anunciou que o Salvador prometido viria da dinastia de Davi e nasceria em Belém: "E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Mq. 5.2).

DEUS CUMPRE AS PROFECIAS APESAR DA CONFUSÃO POLÍTICA

Os profetas de Israel anunciaram antecipadamente centenas de detalhes sobre o Messias. O último profeta do Antigo Testamento foi Malaquias, por volta do ano 400 antes de Cristo. Quando Belém se encontrava debaixo do domínio persa, esse profeta falou mais uma vez do Esperado. depois dele não houve mais profetas que tenham deixado profecias escritas para o povo de Israel. No Talmude, a mais importante obra teológica para os judeus, está escrito: "Depois dos profetas Ageu, Zacarias e Malaquias o Espírito Santo afastou-se de Israel". Em 300 a.C., Belém caiu sob domínio grego. No ano 63 a.C. os romanos invadiram a Judéia. Em 40 a.C. o senado romano nomeou um "jordaniano", o edomita Herodes para ser "rei dos judeus", que governava também sobre Belém. A pátria dos edomitas situava-se onde hoje é a Jordânia. Mas a espera pelo "Vindouro", como o Messias é chamado muitas vezes pelo povo de Israel, não terminou. Ao contrário, ela ficava cada vez mais ansiosa, até que, numa certa noite, mensageiros celestiais proclamaram nos campos de Belém as grandiosas palavras: "Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lc 2.10,11). Grande alegria porque na "Casa do Pão" finalmente entrava Aquele que tinha autoridade para dizer de si mesmo: "Eu sou o pão da vida" (Jo 6.48).

(Dr. Roger Liebi)



Principal entrada de Belem vindo de Jerusalem

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Pontuação - Grupos

2007 está próximo de seu fim, e também as atividades acadêmicas. Sábado conheceremos o grupo campeão na Festa das Nações. Para isso, os grupos precisam ficar de olho nas suas pontuações.

Como todos os grupos ganharam a pontuação extra de 100,0 pontos do mapa e acertaram o desafio da semana, não houve mudanças na classificação geral. Porém, no sábado tudo pode mudar.

1º) Grupo Vencedores (Noite) - 1145,0 Pontos;
2º) Grupo Terra de Israel (Manhã) - 1065,0 Pontos;
3º) Grupo Tribo de Judá (Manhã) - 1050,0 Pontos;
4º) Grupo Hermom (Manhã) - 1025,0 Pontos;
5º) Grupo Alfa e Ômega (Noite) - 890,0 Pontos;
5º) Grupo Peniel (Noite) - 890,0 Pontos.

Desafio 14 - Resposta

Para terminar o semestre e as seqüências de desafios, o desafio dessa semana foi bem fácil.
A resposta do desafio é Nicósia, a capital da ilha de Chipre.

Parabéns a todos os grupos que acertaram o desafio, e agora só em 2008 com as novas turmas.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Desafio 14 - Pista 4

Pista 4 : Assim como em Berlim, um muro separava minha cidade desde 1974, porém foi derrubado em 2007.

domingo, 25 de novembro de 2007

Vídeo da Semana - Tessalônica (Grécia)

Desafio 14 - Pista 3

Pista 3 : Etnicamente, estou dividida em duas partes, o norte turco e o sul grego.

sábado, 24 de novembro de 2007

Foto do Dia

Uma rua em Valletta, capital de Malta.
Malta é uma nação insular localizada no mar Mediterrâneo, próxima da ilha da Sicília ao norte e a Líbia (África) ao sul.
O apóstolo Paulo passou por esta ilha em sua viagem a Roma.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

ABC Geográfico - "C" - Cabra

A cabra doméstica era um dos animais limpos, para alimentação e para sacrifícios. O cabrito era considerada comida delicada (Gn 38.17; Jz 15.1; Lc 15.29), e ainda é o prato obrigatório em qualquer festa, ou no uso da hospitalidade, entre árabes. O mesmo pastor que guarda as ovelhas também cuida de cabras, misturando-se estas com aquelas na busca de alimento. De noite, ou quando são conduzidas, separam-se umas das outras. Todavia, acham-se ordinariamente as ovelhas e as cabras em diferentes localidades diferentes, sendo mais própria para cabras uma região montanhosa. As cabras da Síria são geralmente pretas. O leite de cabra é de muito apreço, fazendo-se dele queijo e manteiga. Usa-se a sua pele no fabrico de vasilhas de água e vasilhas de vinho. Em Sl 119.83 : "Já me assemelho a um odre de fumaça", o salmista refere-se à aparência quebrada que estas peles tomam, quando se secam pela ação do calor. O pêlo da cabra é usado para vestuário, para cortinas e para tendas. Um rebanho de cabras, embora pequeno, tem por condutor um bode e é metaforicamente empregado por guia em Jr 50.8 e Zc 10.3. As cabras em concorrido em alto grau para o extermínio dos arbustos na região da Síria meridional, conservando-se esta parte em solidão. Não há animais mais impeditivos do crescimento das plantações do que as cabras.

Desafio 14 - Pista 2

Pista 2 : Sou uma cidade de uma nação rival de outra nação do norte.

Foto do Dia

Roma, tendo ao fundo a cúpula da basílica de São Pedro.

Desafio 14 - Pista 1

Esse é o nosso último desafio. É a chance de avançar ainda mais um pouco rumo à vitória.
Vamos lá !!!

Pista 1 : Sou uma cidade cuja bandeira de minha nação carrega o meu território.

Pontuação Grupos

Nem Galácia, nem Atenas, nem Macedônia, mas sim Tessalônica. Essa é a resposta do desafio que movimentou os grupos os deixando com uma "pulga atrás da orelha". Apenas metade dos grupos acertaram o desafio, prova da complexidade do mesmo. Porém, desvendemos as pistas :

- As únicas nações da região bíblica cujas bandeiras contem o azul e o branco são Israel e Grécia;
- A bandeira de Israel possui a estrela, enquanto a da Grécia possui a cruz, excluindo-se, portanto, Israel;
- O apóstolo que fundou a igreja foi paulo, enquanto o Velho Continente é a Europa, confirmando que a cidade fica na Grécia;
- A província onde esta cidade estava localizada é a província romana da Macedônia, que hoje é uma nação independente, que nasceu da guerra da ex-Iugoslávia em 1993, mas que hoje não está localizada na mesma época daquela antiga província romana. Hoje a Grécia está localizada neste território.
- A segunda maior igreja daquela época na Europa era a igreja de Tessalônica.

Parabéns aos grupos Hermom, Peniel e Vencedores, que acertaram o desafio da semana.
Agora são 80,0 pontos que separam o grupo líder do segundo colocado, enquanto dois grupos estão empatados na última colocação.

1º) Grupo Vencedores (Noite) - 995,0 Pontos;
2º) Grupo Terra de Israel (Manhã) - 915,0 Pontos;
3º) Grupo Tribo de Judá (Manhã) - 900,0 Pontos;
4º) Grupo Hermom (Manhã) - 875,0 Pontos;
5º) Grupo Alfa e Ômega (Noite) - 740,0 Pontos;
5º) Grupo Peniel (Noite) - 740,0 Pontos.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Desafio 13 : Pista 4

Pista 4 : Na época do Novo Testamento estava localizada em uma província com o mesmo nome de uma nação hoje independente de uma guerra dos anos 90, cuja bandeira é um sol sobre o fundo vermelho. Porém, hoje não estou localizada nesta nação.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Desafio 13 - Pista 3

Pista 3 : Uma igreja foi fundada em minha cidade por um importante apóstolo, tornando-se a segunda maior igreja do Velho Continente.

Vídeo da Semana - Capadócia (Turquia)

Desafio 13 - Pista 2

Pista 2 : Não carrego a estrela como símbolo, mas sim a cruz.

Foto do Dia

Baía de Afrodite - Pafos (Chipre), onde o nome de Saulo é mudado para Paulo, em sua primeira viagem missionária.

A igreja Perseguida no México (Chiapas)


O artigo 24 da Constituição mexicana garante que "cada pessoa é livre para professar a crença religiosa que mais lhe agradar". Entretanto, os cristãos evangélicos enfrentam perseguições incessantes no estado mexicano de Chiapas, muitas vezes sob olhares complacentes das autoridades eleitas. Eles são vítimas de uma mistura corrupta de religião e política.

Os colonizadores espanhóis impuseram o catolicismo no México no século XVI, mas as aldeias localizadas nas altas terras do sul não se submeteram totalmente a esta imposição. Místicos locais, dizendo agir em obediência a visões sobrenaturais, convenceram alguns índios a preservar os antigos conceitos religiosos dos maias, tais como o culto da terra e do sol e a prática de rituais da fertilidade. Essas crenças tradicionais fundiram-se com o dogma católico romano, resultando no catolicismo sincretista predominante hoje na região.

Depois de longos períodos de conflitos, uma paz delicada estabeleceu-se no estado de Chiapas. Os mestiços ou eurameríndios - fusão de descendentes europeus e ameríndios - foram capazes de manter uma convivência pacíficas com seus vizinhos indígenas. O governo mexicano governava à distância, permitindo que os caciques (líderes de ascendência indígena que dominam a região do Chiapas política e economicamente) detivessem o poder. Estes, por sua vez, ajudavam a manter uma confortável atmosfera política. O acordo, infelizmente, não ajudou os residentes da área. O governo tem investido pouco em auxílio aos mais pobres, e a qualidade de vida na região é uma das mais baixas de todo o México. A taxa de analfabetismo é alta e a renda per capita está bem abaixo da linha de pobreza. De fato, são os caciques que dominam com mão forte a política e a economia da região. Eles impõem taxas religiosas durante a realização de festivais e aqueles que não podem pagar são obrigados a fazer empréstimos a taxas de juros exorbitantes. Além disso, ao manter o controle sobre o poder judiciário, os caciques conseguem perseguir os evangélicos livremente, pois são acobertados pela impunidade.

A Igreja

Apesar da perseguição, os cristãos evangélicos têm divulgado o Evangelho, e as relações entre eles e os outros residentes da região têm melhorado. Em dezembro de 1999, cerca de mil pessoas participaram de uma marcha simbólica chamada de "Peregrinação para a Renovação de Nossos Corações". Um mês depois, mais de 36 pessoas foram batizadas na praia de Puerto Madero.

A Perseguição
O protestantismo foi introduzido na região após a II Guerra Mundial. A despeito da intolerância religiosa, os missionários e os evangélicos locais foram capazes de concluir uma tradução do Novo Testamento para o dialeto local e comissionar evangelistas para conduzir um programa de implantação de igrejas. Esses cristãos desenvolveram uma nova forma de vida: eles se negam a comprar velas ou a consumir álcool, quebrando portanto a atividade econômica dos caciques, que respondem com ataques violentos. Igrejas e casas já foram destruídas por bandos, e comunidades inteiras já foram expulsas de seus lares. Além disso, cruzadas evangelísticas são hostilizadas, evangélicos são assassinados e alguns grupos já foram até massacrados.

A história de Pascuala é um testemunho assombroso de sobrevivência e vitória. Ela tornou-se cristã há mais de vinte anos por meio do testemunho de um curandeiro convertido ao cristianismo, entregando-se completamente ao serviço do Senhor. "Eu experimentei uma grande mudança em minha vida. Eu sentia que tudo ao meu redor era novo e passei a ver as coisas de forma diferente. Parei de procurar o J’ilol (curandeiro) porque descobri que Jesus podia curar nossas doenças."

Sempre que podia, Pascuala contava aos outros sobre o poder e o amor de Jesus Cristo. Até que sua tia Maria, uma das feiticeiras da tribo, alertou-a para que tivesse cuidado, pois havia pessoas dizendo que iam queimar sua casa e matá-la.

Pascuala ainda recorda: "Certa noite, eu estava em casa com um sobrinho e três sobrinhas. Nós havíamos cantado um hino e orado antes de nos deitar para dormir em paz. Por volta da meia-noite, fui despertada pelo latido de um cachorro e percebi que a casa estava em chamas. Eu agarrei um cobertor e corri para fora de casa para ver o que estava acontecendo. Percebi alguém me apontar uma arma e disparar. Eu consegui gritar para que todos saíssem da casa. Corri na escuridão da noite e até me arrastei nos momentos em que não tinha mais forças. Após algumas horas, cheguei à casa de um amigo onde me deram um agasalho e água para beber. O sangue escorria pelos meus ferimentos. Comecei a caminhar novamente e cheguei a San Cristóbal de las Casas por volta das oito horas da manhã. Lá, fui levada primeiro ao Ministério Público para preencher um relatório legal e depois ao hospital."

Pascuala apresentava vinte e um ferimentos à bala. Pior que isso, porém, foi saber que as autoridades constataram que somente uma de suas sobrinhas havia sobrevivido ao ataque. Apesar da perda e da dor física que Pascuala ainda sente, ela cita a letra de um hino para declarar sua fé: "Eu decidi seguir a Jesus... não há retorno!"

O Futuro
A liderança atual da Igreja Católica em Chiapas está passando por mudanças. Em parte, isto é uma conseqüência do papel que ela exerce ao apoiar a liberdade religiosa na região. Os futuros líderes católicos poderão não ser tão prestativos. Apesar disso, muitos evangélicos estão otimistas em relação ao futuro da liberdade religiosa. A comunidade internacional têm estado mais atenta à situação do estado de Chiapas e, conseqüentemente, o México tem sido pressionado a garantir os direitos da população local.

Estatísticas

Capital do estado de Chiapas : Tuxtla Gutiérrez
População : 3,5 milhões (23% Urbana)
Área : 74.211 km2
Localização : Região montanhosa no extremo sul do México
Religião : Cristianismo (94,6%); Sem religião (3,2%)
População Cristã : Os cristãos evangélicos somam 30 a 40% da população local (um número entre 1 e 1,3 milhões de pessoas), enquanto esta taxa varia de 3 a 8% no restante do México
Perseguição : Contínua e estável
Restrições : A liberdade de evangelização é limitada e há hostilidades por parte dos líderes locais
No século XXI : A igreja deverá alcançar de forma amorosa aqueles a sua volta, esforçando-se com determinação para evangelizar seus perseguidores

O México ocupa a posição de nº 49 na Classificação de Países por Perseguição.

Na próxima semana : A Igreja Perseguida no Nepal

Desafio 13 - Pista 1

Pista 1 : O azul e o branco são as cores da minha bandeira.

Pontuações Grupos

O Desafio 12 deixou muita gente de cabelo em pé !!! Na dúvida entre Capadócia e Anatólia, os grupos acertaram em cheio, depois da última aula. A resposta correta é : Capadócia.


Embora fique localizada na Anatólia, ou Ásia Menor, a Capadócia é uma região (província) da atual Turquia.


Parabéns aos grupos que descobriram a resposta do desafio e pontuaram no Jogo em sala de aula.


Assim está o ranking :


1º) Grupo Vencedores (Noite) - 905,0 Pontos
2º) Grupo Terra de Israel (Manhã) - 875,0 Pontos
3º) Grupo Tribo de Judá (Manhã) - 860,0 Pontos
4º) Grupo Hermom (Manhã) - 785,0 Pontos
5º) Grupo Alfa e Ômega (Noite) - 700,0 Pontos
6º) Grupo Peniel (Noite) - 690,0 Pontos

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Desafio 12 - Pista 4

Pista 4 : Sua população preferia escavar suas casas nas rochas.

Foto do Dia

Carroça em uma rua da Faixa de Gaza, região reclamada pelos Palestinos, que fora antigamente terra dos Filisteus.

Da Série "Costumes Bíblicos" - As Paredes

As paredes eram lisas, sem adornos. A lei proibia que os israelitas usassem figuras na decoração. Qualquer desenho que tivesse semelhança com pessoas ou animais era considerado uma imagem de ídolo, e, portanto, estritamente proibido. Contudo, mais recentemente descobriu-se uma sinagoga que ostentava paredes belamente trabalhadas, o que revela haverem exceções para essa regra.

As paredes eram construídas de barro seco, ou então de tijolos. Para fabricarem esses tijolos, eles cavavam um buraco no chão, e nele jogavam água e palha picada. Em seguida amassavam esses elementos misturando-os à terra com os pés. Depois colocavam essa massa em fôrmas de madeira retangulares ou quadradas, e os punham ao sol para secar. Uma vez secos, os tijolos estavam prontos para serem utilizados. Ao fazer tijolos para os palácios e moradias mais ricas, os oleiros estampavam neles motivos decorativos e depois os coziam em fornos especiais.

A argamassa empregada para assentar os tijolos, era o barro também. Contudo as pessoas de posses utilizavam uma mistura de areie cal, ou até de gesso. Outros materiais empregados eram o betume e o piche (Gn 11.3). Depois de prontas, as paredes eram caiadas.

De um modo geral, aquela gente tinha muito trabalho para conservá-las sempre em bom estado, pois sendo feitas de material pouco resistente, sofriam desgaste ao vento e à chuva. A cobra mencionada em Amós 5.19 poderia ter entrado na casa por uma fresta na argamassa.

Apesar de essas construções serem tão frágeis muitas delas resistiram durante séculos. Os fatores que contribuíram para sua longa duração foram um alicerce sólido e tijolos de boa fabricação. Em algumas delas o alicerce era de tijolos "cozidos" em fornos.

Na próxima semana : O Mobiliário

Desafio 12 - Pista 3

Pista 3 : Os Hititas estabeleceram o seu império nesta região.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

ABC Geográfico - "B" - Bálsamo

Gn 37.25

Uma resina extraída duma árvore balsamífera. A planta que produz o verdadeiro bálsamo é oriunda da costa oriental da África, mas essa substância balsâmica era preparada e exportada de certos lugares ao oriente e sul da Palestina, sendo o Egito o principal consumidor. Para obter-se o bálsamo, corta-se a árvore, planta sempre verde de 4 metros de altura, ou então se lhe dá um golpe com um machado, pondo por baixo do corte uma taça ou uma garrafa suspensa, que vai recebendo a seiva à medida que ela transuda. A quantidade colhida de cada árvore é muito pequena. Em tempos antigos este odorífero bálsamo era afamado em todo o mundo conhecido, e mesmo então era tão escasso que pequenas amostras dele foram consideradas como grande tesouro, e levadas para Roma como troféu, quando a Palestina foi conquistada.

O bálsamo de Gileade era assim chamado pelo fato de ser a resina balsâmica exportada principalmente das rampas de Gileade. A sua produção era, na realidade, quase privativa daquela região. Era muito precioso, valendo duas vezes o seu peso em ouro, e constituindo artigo de comércio de alta importância por causa das suas qualidades terapêuticas, quando aplicados a feridas ou chagas abertas.

Segundo interessante tradição, as raízes originais do arbusto do bálsamo foram levadas à Palestina pela Rainha de Sabá. Mas isto não se pode crer facilmente, visto como o bálsamo era exportado de Gileade para o Egito já nos tempos patriarcais (Gn 43.11), quando Jacó o considerava um belo presente para o seu ignorado filho. No quase tropical vale do Jordão o arbusto crescia por toda parte, nos tempos próximos à vinda de Cristo. A família das plantas do bálsamo (Balsamodendron) compreende várias espécies que produzem bálsamo e mirra. Ainda que os romanos se entregavam a um trabalho árduo para proteger e cultivar as plantações do bálsamo, que continuaram até o tempo das Cruzadas, essas plantações desapareceram completamente de Jericó e Gileade.

Desafo 12 - Pista 2

Pista 2 : Uma cordilheira faz fronteira com essa região ao sul e a leste.

Foto do Dia

Vale de Jezreel - Galiléia (Israel)

História através dos Mapas - Os Essênios

Em fins do período do Segundo Templo o sectarismo com seu acompanhamento de rivalidades e antagonismos se ampliava. Josefo lista três seitas principais: os fariseus, os saduceus e os essênios. Além destes havia os zelotes, que não constituíam uma seita religiosa mas mantinham pontos de vista nacionalistas e religiosos também adotados por alguns fariseus e essênios. Conhecemos principalmente os fariseus através da Lei Oral que foi entregue e registrada durante os séculos I e II d.C. Sabemos um pouco mais sobre os essênios em virtude de descobertas contemporâneas feitas no deserto da Judéia em fins dos anos 50 e 60. Os essênios aparentemente desenvolveram o seu credo e ensinamentos nos dias dos asmoneus. Durante o reinado de Alexandre Janeu, eles se isolaram do resto da população; inúmeros adeptos e seu líder, possivelmente o fundador da seita “Mestre da Justiça”, se refugiaram voluntariamente no deserto da Judéia. Por habitarem no deserto, com suas inspirações messiânicas, os essênios se isolaram do mundo que os rodeava e se dedicaram a uma existência básica e ascética. Alguns membros da seita permaneceram em várias cidades e povoados. Parte dos seus escritos sobreviveu até hoje devido ao clima seco do deserto. Com base nesses rolos podemos deduzir muita coisa sobre seu estilo de vida e cultura. O termo “essênios” se refere a várias seitas e ramos diferentes e os próprios eruditos diferem quanto a todos os documentos encontrados nas cavernas do deserto da Judéia pertencerem aos essênios. Ao que parece, pelo menos parte deles pertencia aos fariseus; alguns dos grupos essênios eram de fato muito similares aos dos fariseus.

Em termos gerais, os essênios não davam grande importância à lei oral. Seus ensinos continham realmente adendos e interpretações da lei escrita, mas nada nesses escritos indica a crença de que seus líderes tivessem autoridade para interpretar ou mudar a divina escritura.

A seita dos essênios era de natureza messiânica e sua crença fervorosa na vinda do Messias é evidenciada em diversos escritos. No começo o messianismo deles era ativo e político, tornando-se mais tarde menos estridente. Na revolta contra Roma os essênios se juntaram aos rebeldes e, como resultado, seus centros (Khirbet Cunrã) no deserto da Judéia foram destruídos pelos romanos.


sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Foto do Dia

Istambul - Turquia
Ao fundo a Igreja de Santa Sofia, que hoje funciona como uma mesquita.

Desafio 12 - Pista 1

Pista 1 : Esta região está localizada na Ásia.

Pontuações Grupos

Depois de 3 semanas sem desafios e jogos, a pontuação dos grupos desta semana ficou assim :

1º) Grupo Vencedores (Noite) - 815,0 Pontos
2º) Grupo Terra de Israel (Manhã) - 785,0 Pontos
3º) Grupo Tribo de Judá (Manhã) - 770,0 Pontos
4º) Grupo Hermom (Manhã) - 695,0 Pontos
5º) Grupo Alfa e Ômega (Noite) - 610,0 Pontos
6º) Grupo Peniel (Noite) - 600,0 Pontos

sábado, 27 de outubro de 2007

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Foto do Dia

Zamalek, às margens do rio Nilo, no Cairo, capital do Egito

Você Sabia ?

Amém significa "que assim seja". Respondemos amém após ouvirmos uma benção. Em hebraico, Amém tem também outro significado : é uma sigla para as palavras "El Melech Ne'eman", que significa "Deus é um rei confiável".

Da Série "Costumes Bíblicos" - A Iluminação

Como não havia eletricidade, e as janelas fossem poucas, o interior das casas era meio escuro. Em muitas residências a única iluminação que havia era a do fogão. Alguns tinham lampiões, mas a luz que projetavam não era muito forte.

Na bíblia há menção de castiçais, mas isso não é uma tradução perfeita do termo original, já que àquela época ainda não existiam velas. No menorah, o candelabro de ouro do tabernáculo que tinha sete hastes, a iluminação vinha de pavios imersos em azeite de oliva. Em cada uma das hastes havia um pequeno recipiente onde se colocava o azeite, mas não tinha encaixe para velas.

As lâmpadas mais primitivas eram muito rudimentares; não passavam de uma tigelinha rasa, semelhante a um pires, em cuja borda havia uma depressão onde se alojava o pavio. Outras já eram providas de uma espécie de tampa, fechando a tigelinha. Nessa lâmpada era colocada uma pequena quantidade de azeite onde se imergia o pavio, que era de algodão ou linho, e cuja ponta era introduzida na depressão. O recurso utilizado é o mesmo dos antigos lampiões de querosene. As mais simples eram feitas de barro mesmo. Mas havia também algumas de metais, como bronze, por exemplo, sendo muitas delas adornadas com desenhos. Os gentios faziam lâmpadas em formato de animais. Os judeus não gostavam de adotar esse tipo de formato pois abominavam a idolatria.

Se uma casa estivesse às escuras, podia-se ter certeza de que não havia ninguém dentro. Sempre que houvesse uma pessoa numa casa haveria uma lâmpada acesa, já que o azeite era barato e de fácil aquisição. Outra razão por que se mantinham as lâmpadas acesas é que era muito difícil acendê-las. Eles obtinham fogo atritando duas pedras ou dois toquinhos de madeira que produziam centelhas. Somente as pessoas mais pobres eram parcimoniosas no uso do azeite.

Pelo fato de as lâmpadas ficarem continuamente acesas, havia sempre no ar um aroma agradável, e qualquer um que entrasse logo percebia.

Quando Jesus narrou a parábola da dracma perdida, os ouvintes entenderam perfeitamente o fato de a mulher ter pegado uma candeia para procurá-la nos cantinhos mais escuros da casa (Lc 15.8). E na parábola das dez virgens, eles sentiram muito bem o drama das que não tinham levado azeite nas vasilhas (Mt 25.1-4). E assim, falando sobre lâmpadas e iluminação, Jesus expôs o evangelho em linguagem prática, em termos do dia-a-dia das pessoas.

Apesar de a luz das lâmpadas ser bastante fraca, era suficiente para manter os ladrões à distância. A escuridão favorecia os criminosos, mas a claridade promove a honestidade (Jo 3.20). Entre os deveres de uma boa dona de casa, estava o de manter a lâmpada acesa (Pv 31.18).

Geralmente podia-se colocar lâmpadas em vários pontos de um aposento. Em alguns lugares costumava-se fixar à parede uma espécie de prateleira de pedra para se colocar nela a lâmpada, ou então utilizavam-se veladores portáteis, levando-a para onde fosse necessária. Esses suportes, de madeira ou cerâmica, eram colocados bem no alto, de forma a iluminar ao máximo o cômodo. As pessoas mais ricas tinham veladores de metal.

Quando Jesus afirmou que não devíamos ocultar nossa luz (Mt 5.5), os ouvintes perceberam logo o ridículo da situação. Nós acenderíamos uma lanterna, por exemplo, e a guardaríamos sob o paletó ou então dentro do bolso ? Mas Jesus disse que, quando se acende uma candeia, deve-se coloca-la no velador, onde será de utilidade para todos. Para compreendermos bem essa ilustração, temos que pôr de lado por uns momentos os métodos modernos de iluminação, e ter em mente os antigos.

Aqueles povos tinham que cuidar muito bem das lâmpadas; e por isso zelavam pelos seus componentes básicos – o recipiente, o azeite e o pavio – e tinham sempre certa quantidade deles em estoque para ser utilizada a qualquer momento, pois era muito desagradável ficar sem eles de uma hora para outra (Mt 25.1-10).

Felizmente havia muito azeite de oliva, que eles utilizavam para vários fins, dentre os quais o de ser usado na iluminação. Empregava-se azeite para tudo, desde o fabrico de sabões até os cosméticos das cerimônias religiosas. O óleo era produzido a partir da azeitona, largamente cultivada na região.
Na próxima semana : Os Utensílios

A Igreja Perseguida no Bahrein


O território do Bahrein é formado por diversas ilhas pequenas no Golfo Pérsico, em uma área próxima ao Qatar e a Arábia Saudita. A maioria da população é árabe, porém há um número considerável de iranianos, indianos, paquistaneses e trabalhadores europeus. A maior parte das pessoas vive nas cidades, sendo Manama, com aproximadamente 150 mil habitantes, a maior delas.

Apesar de sua economia ser ainda muito dependente do refino de petróleo (que responde por 60% dos produtos exportados), Bahrein tem diversificado suas atividades e está tornando-se um importante centro bancário e industrial. Mais da metade de toda a força de trabalho é composta de cidadãos estrangeiros provenientes de mais de 40 países.

Em 1550, Bahrein tornou-se uma colônia portuguesa ao ser tomado pelos lusitanos. Em 1820 foi transformado em um protetorado inglês. A independência do país só foi conseguida em 1971 e, dois anos depois, Bahrein foi declarado uma monarquia constitucional. Em 1975, no entanto, o país transformou-se em uma monarquia absoluta. Atualmente, a nação é governada por um emir, servido de um conselho meramente consultivo de 40 membros. É proibida a formação de partidos políticos.

Todos os bahreinitas desfruta de um amplo serviço público de assistência médica. A maioria das crianças em idade escolar freqüentam as escolas e a taxa de analfabetismo entre a população adulta é baixa.

Praticamente todos os cidadãos bahreinitas seguem o islamismo, a religião oficial do governo. Embora haja um número considerável de muçulmanos sunitas, a maioria segue a tradição xiita. Há uma divisão entre sunitas urbanos, xiitas rurais e xiitas iranianos.
A Igreja
No século III, um bispado cristão foi estabelecido no país. Missões protestantes começaram a chegar ao país no início do século XX. O território do Bahrein foi uma boa base para o testemunho cristão durante todo o século passado, e ainda há muitas oportunidades para se compartilhar a fé com tato e bom senso. Apesar das restrições ao evangelismo, igrejas formadas por estrangeiros são permitidas e até bem aceitas. Existem inúmeras igrejas, porém quase todos os cristãos são estrangeiros.
A Perseguição
O islamismo é a religião oficial do país e há um forte preconceito contra o cristianismo. Aos cristãos estrangeiros é garantido o direito à liberdade de culto, porém não é permitida a evangelização de muçulmanos. Ao mesmo tempo, porém, os cristãos e algumas de suas atuações e organizações são extremamente consideradas e bem aceitas, especialmente o Hospital Missionário Americano. Há também uma livraria que vende literatura cristã ao público em geral.
O Futuro
Apesar do testemunho sensato de alguns cristãos, há poucos convertidos entre os bahreinitas e a igreja nativa não apresenta um crescimento rápido. Se não considerarmos os cristãos estrangeiros, é pouco provável que o cristianismo alcance um número relevante de adeptos em Bahrein antes do final do século XXI.
Estatísticas
Capital : Manama
População : 617.000 (91% urbana)
Área : 691 km 2
Idiomas : Árabe, inglês, persa e urdu
Religião : Islamismo (85%), cristianismo (7%), hinduismo (6%)
População cristã : 43.000 fatia da população em crescimento
Perseguição : Isolada, em declínio
Restrições : Há liberdade de culto. A evangelização é ilegal, porém possível.
No século XXI : Embora o cristianismo sofra restrições no país, haverá pouco risco individual. De maneira geral, os cristãos continuarão a ser bem-vindos e aceitos.
O Bahrein ocupa a posição de nº 50 na Classificação de Países por Perseguição.
Na próxima semana : A Igreja Perseguida no México

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Calendário Histórico - 17/10

17/10/1994
Israel e Jordânia iniciam um histórico tratado de paz que põe fim aos 46 anos de estado de guerra.

Desafio 11 - Pista 4

Pista 4 : Esta cidade fica em um dos principais balneários de sua nação, em um dos lugares de maior concentração de aves migratórias do mundo, onde encontra-se um grande observatório de pássaros.

Você Sabia ?

Que na língua hebraica, "Shalom" pode significar "Olá", "Até logo" e "Paz". A raiz dessa palavra hebraica significa estar completo, íntegro e contente. Ensinam os sábios judeus que quando uma pessoa é íntegra e equilibrada, física e espiritualmente, ela alcança paz em sua vida.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Foto do Dia

Próximo a Al Mahattah - Beirute - Líbano

História através dos mapas - A economia da Judéia

Graças à sua riqueza agrícola, a Judéia era próspera nos dias do Segundo Templo, cuja prosperidade teve início no período helenista, principalmente durante o reinado de Janeu. As regiões adequadas ao plantio de trigoeram poucas e sua extenção limitada : o vale de Esdraelom, partes da planície costeira e alguns dos maiores vales das montanhas. No sul, acevada substituía o trigo. Oliveiras e vinhedos floresciam nas montanhas. As tâmaras eram mais cultivadas nos vales quentes do Jordão e o bálsamo no estado real perto de Jericó. A lã das montanhas do sul da Judéia servia para vestir a população. As encostas ocidentais das montanhas, de ambos os lados do Jordão, eram ainda cobertas de extensas florestas, e havia carvalhos em quantidade em boa parte do Sarom. Essas regiões serviam também de pastagem para ovelhas e gado bovino.

Em Jerusalém podiam ser encontradas várias indústrias ligadas ao templo e à vida da metrópole em geral. A cerâmica, que exigia fontes de matéria-prima, era provavelmente a principal indústria do país; as demais (principalmente fiação e tecelagem) eram indústrias caseiras. Barcos de pesca navegavam pelo mar da Galiléia e Mediterrâneo, e conchas de Murex, moluscos produtores de púrpura, eram colhidos e processados em azoto, Dora e mais para o norte. O nome Tariqueía, "lugar do peixe salgado", é uma evidência de uma indústria de conservas de produtos pesqueiros, que provavelmente os exportava. Cobre do Arabá, ferro das montanhas de Gileade, e betume do mar Morto eram os principais recursos naturais; devemos acrescentar-lhes as fontes de águas quentes de Callirhoe e Baaras, assim como as próximas a Pela, gadara e Tiberíades.