segunda-feira, 28 de abril de 2008

A igreja perseguida na Colômbia


A Colômbia é dominada pela igreja Católica. Apenas uma pequena parcela da população (cerca de 2%) é atéia ou não professa nenhuma religião. Algumas das tribos indígenas ainda preservam suas práticas religiosas tradicionais e há pequenos grupos muçulmanos, judeus e bahaístas.
Os primeiros missionários protestantes chegaram ao país em 1825. Hoje os protestantes compreendem 18% da população do país e os católicos 80%. O cristianismo continua a ser uma força significativa na vida colombiana. O trabalho agressivo de evangelização tem ajudado a igreja a crescer mais ainda. Pesquisas recentes indicam que a instabilidade do país tem levado os colombianos a reavaliar suas crenças religiosas, o que acaba por gerar um novo temor a Deus, quaisquer que sejam suas doutrinas. Mesmo a guerrilha tem sido alcançada pelo evangelho. Um bom número de guerrilheiros convertidos e desertores agora estão empenhados em levar a Palavra de Deus a todos ao seu redor, especialmente aos seus antigos companheiros.
A Perseguição


O crescimento da Igreja é significativo. As guerrilhas, os cartéis do narcotráfico, o corporativismo corrupto do governo e as religiões tradicionais continuam a testar a fé dos novos convertidos. Aqueles que se convertem são considerados traidores, e alguns são assassinados. Missionários são ameaçados, seqüestrados e às vezes mortos. Muitos cristãos são martirizados por assumirem posições contrárias ao crime.
A Igreja evangélica da Colômbia é formada por cinco milhões de membros, dos quais 20%, um milhão, formam a Igreja Perseguida. Quinhentos mil cristãos perseguidos vivem entre os desalojados (campos de refugiados ou abrigos) em extrema pobreza. Os outros 500 mil vivem em áreas de conflito controladas pelos grupos armados ilegais. Estatísticas do Conselho Evangélico de Igrejas da Colômbia indicam que mais de 400 igrejas já foram fechadas, e cerca de 150 pastores foram assassinados pelos subversivos desde 1998.
Após o fracasso dos acordos de paz entre governo e guerrilhas, os rebeldes se recusaram a sair da região. As igrejas continuaram fechadas e a pregação do evangelho, restrita.

Motivos de Oração
1) A igreja sofre terrivelmente nas mãos dos narcotraficantes. Ore para que o evangelho penetre de forma relevante na indústria do narcotráfico, permitindo que os líderes de cartéis se convertam e abandonem o comércio ilegal.
2) A nação é marcada pela violência e pelo crime organizado. Ore para que um reavivamento cristão permeie todo o país, permitindo um abrandamento das tensões.
3) Evangelistas e líderes cristãos são ameaçados e assassinados. Ore para que eles tenham proteção contra narcotraficantes e guerrilheiros, e para que mantenham sua constante ousadia para pregar o evangelho.

Desafio 6 - Pista 4

Pista 4: Fui a primeira a ser conquistada pelos hebreus após o cativeiro egípcio.

Lugares Bíblicos - Monte das Oliveiras

Elevando-se a leste de Jerusalém, o Monte das Oliveiras tem vistas espetaculares do Domo da Rocha e da Cidade Velha. Hoje mais conhecida como cenário do martírio e ascensão de Cristo e da traição de Judas no Jardim do Getsemani, a colina sempre foi sagrada para os habitantes da cidade. Suas encostas tem sido usadas como campo de sepultamento desde o terceiro milênio a.C. Os jebuseus cavaram tumbas por volta de 2.400 a.C. sendo imitado mais tarde por judeus, cristãos e muçulmanos. Entre as muralhas e a colina fica o Vale de Josafá, com várias tumbas dos séculos 1º e 2º a.C. Na extremidade sul do vale fica o local do assentamento de 3.000 anos que se transformou em Jerusalém (a Cidade de Davi). Há outra elevação a oeste, o Monte Sião, local onde teria sido realizada a Última Ceia.

Igreja Russa da Ascensão

Esta igreja pertence a um convento ortodoxo russo construído entre 1870 e 1887 e ainda ativo. O campanário, um marco do Monte das Oliveiras, foi colocado alto o bastante a fim de que pudesse ser visto de longe por peregrinos fracos demais para caminhar até o rio Jordão. O sino de 8 toneladas foi trazido de Jaffa por devotos russos.

Em sua construção, dois mosaicos armênios foram achados. Sobre o mais belo deles (fragmentado e datado do século V) ergueu-se um museu; o outro, um pouco mais recente, está na Capela da Cabeça de João Batista, dentro da igreja. Uma gaiola de ferro mostra onde a cabeça de João teria sido descoberta.

Desafio 6 - Pista 3


Pista 3: Várias outras cidades com o mesmo nome foram reconstruídas sobre mim.

Foto do Dia

Jardim do Getsemani - Monte das Oliveiras (Israel)

Da Série "Costumes Bíblicos" - Quintais sem Muros

O quintal era a parte da moradia que as famílias mais apreciavam. O tamanho dele e a maneira como era arranjado dependiam, logicamente, das condições financeiras dos moradores. Às vezes, nos casos de moradias grandes, a construção era em forma de U, ocupando três lados do pátio, que então ficava no centro. Mas a maioria das casas era de um aposento, com um quintal pequeno. Quase todas as famílias judias utilizavam bastante o quintal, fazendo dele um centro de atividades.

Algumas colocavam nele um calçamento de ladrilhos, e o decoravam com folhagens, flores, e até árvores. Às vezes havia também um poço para recolher água da chuva, apesar de que a água utilizada pela família tinha que ser buscada num rio ou fonte próxima. Algumas das pessoas ricas já contavam com um sistema de água encanada. E nas cidades grandes, como Jerusalém e Cesaréia, havia esgotos também. O extenso sistema de esgotos de Cesaréia deve ser creditado à engenharia dos romanos.

Raras eram as casas que possuíam hortas e jardins. Havia apenas os cultivos de algumas folhagens. A plantação de hortaliças para suprir a cidade de verduras era feita em terrenos nos arredores da cidade, do lado de fora dos muros, em extensas hortas, dos quais um exemplo é o jardim onde está situado o túmulo de Jesus (Jo 20.15). O local onde Cristo foi traído, por exemplo, é uma plantação de oliveiras, fora das muralhas da cidade, próximo ao ribeiro Cedrom (Jo 18.1). Obviamente, esse jardim era cercado por um muro de pedras.

Os judeus geralmente preparavam as refeições no quintal. As festas também eram realizadas ali. Nessas ocasiões, os familiares e amigos cantavam e dançavam alegremente ao som de seus instrumentos musicais, enquanto saboreavam alguma coisa.

sábado, 26 de abril de 2008

Vídeo da Semana - Petra (Jordânia)



Petra (Jordânia). Antiga fortaleza primitivamente habitada pelos Horeus, onde Esaú estabeleceu morada. Localizada ao sul do Mar Morto, passou a ser conhecida como Edom, também conhecida no Novo Testamento como Iduméia. Essa terra mais tarde foi habitação dos Nabateus. Hoje ela pertence à Jordânia e foi eleita recentemente como uma das novas Sete Maravilhas da Era Moderna.

Desafio 6 - Pista 2

Pista 2: Estou localizada em uma região próxima a um grande lago e tenho um deserto.

Aniversariantes


Aniversariantes da Semana:
Dia 26 - Cláudio e José Carlos (Noite)
Parabéns !!!

Foto do Dia

Mc Donald's em Jerusalém - Israel


A Cidade de Davi


Muitas descobertas arqueológicas tem sido feitas por mero acaso, durante as realizações de obras públicas. Recentemente, em Jaffa (antiga Jope), por exemplo, quando a cidade reformava uma de suas avenidas, foram encontradas ruínas dos tempos dos Cruzados. A reforma está agora parada, enquanto os arqueólogos escavam e documentam o que foi achado. Curiosamente, obras públicas que não foram feitas também tem propiciado importantes descobertas arqueológicas. É o que está acontecendo hoje em Jerusalém.
Conta-se que, no começo do século XVI, o sultão Suleiman teve um sonho que o deixou grandemente impressionado. Ele viu os muros de Jerusalém caídos e sentiu-se chamado a reerguê-los, sob o risco, se não o fizesse, de ser queimado no inferno. Supersticioso como era, o sultão não quis correr riscos e, sem jamais ter ido a Jerusalém, ordenou que seus muros fossem reconstruídos. As obras começaram em 1537 e foram concluídas em 1541 (portanto, pouco tempo depois do descobrimento do Brasil). Quem visita Israel pode, ainda hoje, ver esses imponentes muros e seus majestosos portais circundando a velha Jerusalém.
Uma parte da cidade, porém, ficou do lado de fora dos muros. Talvez tenha sido por erro dos arquitetos ou, talvez, por ganância, pois, fazendo um muro menor, sobraria algum dinheiro para eles. O fato é que, irado com isso, o sultão ordenou a morte dos construtores.
Mas, se Suleiman não gostou da história, os arqueólogos hoje, estão gostando muito. Isso porque eles estão descobrindo coisas muito importantes do lado de fora que, se estivessem dentro dos muros, não poderiam ser escavadas. Afinal, Jerusalém é uma cidade sagrada para várias religiões e, além disso, é toda ocupada. Mesmo sabendo que a cidade certamente se assenta sobre tesouros históricos de valor incalculável, é quase impossível escavar dentro dos muros.
E, sabe o que os engenheiros do sultão deixaram do lado de fora dos muros? Justamente a área onde o rei Davi construíra seu palácio. A Bíblia diz que "habitou Davi na fortaleza e lhe chamou a Cidade de Davi; foi edificando ao redor, desde Milo e para dentro ... Hirão, rei de Tiro, enviou mensageiros a Davi, e madeira de Cedro, e carpinteiros, e pedreiros, que edificaram uma casa a Davi" (2 Sm 5.9,11). Essa área, atualmente, está sendo escavada pelos arqueólogos. Estamos ansiosos para saber o que eles descobrirão ali.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Desafio 6 - Pista 1

Pista 1: Sou uma das cidades mais antigas do mundo.

Foto do Dia

Pôr do sol em Jerusalém, às margens do Mar Morto.

Pontuação dos Grupos

Assim ficou a pontuação dos grupos após o Desafio 5 e a dinâmica em sala de aula:

1º) Grupo Ebenézer (Manhã) - 14,0 Pontos
Grupo Águias de Cristo (Noite) - 14,0 Pontos
Grupo Vinde (Noite) - 14,0 Pontos
4º) Grupo Monte Sião (Manhã) - 4,0 Pontos
5º) Grupo Sui Generis (Noite) - 2,0 Pontos

Desafio 5 - Resposta

Gostaria de parabenizar a todos os grupos por terem acertado a resposta do Desafio 5.

A resposta correta é LUXOR (TEBAS), cidade localizada na região do Alto Egito.

Seir e Esaú


Em Gênesis 36, a Bíblia nos relata que Esaú separou-se de seu irmão Jacó e habitou com sua família na montanha de Seir.

Seir era um Horeu da tribo dos Horeus, que habitavam a região sul do Mar Morto. O Monte Seir, que significa áspero, é uma cordilheira que se estende desde o sul do Mar Morto até o braço oriental do Mar Vermelho. Tem 160 km de comprimento por 32 km de largura. Sua altura média está a 600 metros acima do nível do mar. As suas rampas e vales foram primitivamente habitados pelos Horeus. Depois que Esaú chegou a este terra, ele deu origem a nação de Edom. Hoje, essa região pertence à Jordânia, e sua principal cidade é Petra, uma das sete maravilhas do mundo moderno.

Edom é o outro nome de Esaú, e significa Vermelho, pelo motivo da cor vermelha da sopa de lentilhas, pela qual ele vendeu a Jacó o seu direito de primogenitura. Edom primitivamente se chamava "Monte Seir" e era habitado pelos Horeus. É uma região de profundos vales e de férteis planícies, com um clima magnífico, mas o aspecto geral do país é áspero e inculto. No Novo Testamento, Edom era conhecida como Iduméia, e seus habitantes eram os Idumeus. Os Idumeus eram um povo guerreiro, habitantes das cavernas, como tinham sido os Horeus, a quem eles haviam afugentados daqueles sítios, sendo além disso idólatras. Eles recusaram aos hebreus a passagem pelo seu território e foram acusados de inveterado ódio para com o povo israelita.

Em tempos posteriores, o território de Edom (ou Iduméia) estendia-se desde o deserto da Arábia até o Mediterrâneo. Era Bozra (Bezer) a capital, mas a principal fortaleza era Petra (Sela).

As palavras dos profetas foram completamente cumpridas - "Edom se fará um deserto abandonado" (Jr 49.17; Jl 3.19). É hoje de tal sorte o deserto de Edom, que a gente se espanta, e pergunta como é que uma região tão estéril e acidentada pôde, em tempos antigos, ser adornada de cidades e habitada por um poderoso e opulento povo. O seu atual aspecto devia desmentir a sua história, se essa história não fosse confirmada por muitos vestígios de sua primitiva grandeza, pelos sinais de uma antiga cultura, isto é, pelas ruínas de cidades e fortificações, vendo-se ainda também os restos de muralhas e de estradas empedradas.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Desafio 5 - Pista 4

Pista 4: Possuo os mais importantes templos dedicados aos deuses de minha mitologia e o emblema central da bandeira de minha nação é uma ave.

Desafio 5 - Pista 3

Pista 3: Sou separada por um importante rio onde, de um lado é consagrada aos mortos e de outra é consagrada aos vivos.

Desafio 5 - Pista 2

Pista 2: Hoje sou uma moderna cidade que foi edificada sobre as ruínas de uma antiga capital de um importante imério.

Desafio 5 - Pista 1

Pista 1: Estou localizada ao sul de meu país.



Pontuação dos Grupos

Assim ficou a pontuação dos grupos após o Desafio 4:

1º) Grupo Ebenézer (Manhã) - 3,0 Pontos
Grupo Monte Sião (Manhã) - 3,0 Pontos
Grupo Águias de Cristo (Noite) - 3,0 Pontos
Grupo Vinde (Noite) - 3,0 Pontos
5º) Grupo Sui Generis (Noite) - 1,0 Ponto

Desafio 4 - Resposta

Mesmo com o erro por minha parte com relação às cores da bandeira da Síria (que não possui o azul e sim o preto), gostaria de parabenizar o empenho e pesquisa de todos os grupos quanto à resposta do Desafio 4, cuja resposta é a cidade de DAMASCO, capital da Síria.

Todos os grupos pontuaram esta semana. Parabéns !!!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Desafio 4 - Pista 4

Pista 4: Tenho o nome de uma fruta.

Foto do Dia

Igreja ortodoxa em Al Quds (Palestina)

Desafio 4 - Pista 3


Pista 3: Um importante território é disputado na fronteira de minha nação.

Foto do Dia

Monastério no Deserto da Judéia

Desafio 4 - Pista 2


Pista 2: As cores de minha bandeira são o vermelho, o branco, o azul e o verde.

Regiões Geográficas da Palestina

O terreno da Terra Santa é bastante variado, principalmente devido aos fortes contrastes climáticos de região para região. A principal característica do relevo da Terra Santa e da Síria é a grande fenda que se estende desde o norte da Síria, atravessando o vale do Líbano, o vale do Jordão, o Arabá e o golfo de Elate, até a costa sudeste da África. Essa fissura divide a Palestina em ocidental - Cisjordânia - e a oriental - a Transjordânia. Há enormes diferenças de altitude em curtas distâncias. A distância entre o Hebrom e as montanhas de Moabe, em linha reta, não passa de 58 quilômetros, embora ao atravessá-la seja necessária uma descida de +915 metros para -396 metros abaixo do nível do mar (o ponto mais baixo na face da Terra), seguida de uma subida de mais de +915 metros. Esses contrastes formam o árido Arabá, na extremidade do deserto da Judéia, com suas escarpas irregulares, e, do lado oposto, os planaltos férteis e irrigados da Transjordânia. Essas variações de terrenos e climas deram lugar a padrões extremamente diversos de povoados na Palestina, que resultaram em divisões políticas correspondentes na maioria dos períodos.

Em várias ocasiões, as regiões mais distintas da Terra Santa são claramente definidas e listadas na Bíblia segundo a topografia e o clima (Dt 1.7; Js 10.40; 11.16; Jz 1.9).

Até mesmo uma lista de classificação geográfica administrativa das cidades de Judá é dividida em quatro regiões principais: Neguebe (sul), Sefelá (planícies), região montanhosa e estepe ou desero (Js 15.21,33,48,61).

Desafio 4 - Pista 1

Pista 1: Faço parte de uma nação que faz fronteira com Israel.

Pontuação dos Grupos

Após o Desafio 3, a pontuação dos grupos ficou da seguinte maneira:

1º) Grupo Ebenézer (Manhã) - 2,0 pontos
Grupo Monte Sião (Manhã) - 2,0 pontos
Grupo Águias de Cristo (Noite) - 2,0 pontos
Grupo Vinde (Noite) - 2,0 pontos
5º) Grupo Sui Generis (Noite) - 0,0 pontos

Desafio 3 - Resposta

Alunos ... desculpem a demora em postar.

A resposta do desafio 3 é ACRE, ou AKKO, cidade do noroeste de Israel, famosa por ter sido invadida pelos cruzados.

Com exceção do grupo Sui Generis (noite), todos os grupos pontuaram esta semana.

E fiquem atentos ao próximo desafio!!!

segunda-feira, 31 de março de 2008

Desafio 3 - Pista 4


Pista 4: Tenho o mesmo nome de um estado brasileiro.

domingo, 23 de março de 2008

Desafio 3 - Pista 3

Pista 3: Fui importante cidade na época das cruzadas.

Lugares Bíblicos - Éden


A primeira referência que a Bíblia faz a um lugar é em Gn 2.8, quando nos relata o local onde Deus pôs os primeiros representantes da raça humana.

"Então plantou Deus um jardim, da banda do oriente, no Éden; e pôs ali o homem que tinha formado".

A origem do termo Éden em hebraico parece derivar da palavra Acadiana "Edinu", que deriva do Sumério "E-din". Em todas estas línguas a palavra significa planície ou estepe. A Septuaginta traduz do hebraico "Gan" (jardim) para o grego Paradéisos (paraíso).

O Éden era uma região territorial extensa, que abrangia toda a região entre os rios Tigre e Eufrates, desde as Montanhas da Armênia até o Golfo Pérsico. Nele Deus plantou um jardim, conhecido como Jardim do Éden, ou Jardim das Delícias, provavelmente localizado na Mesopotâmia, próximo ao Golfo Pérsico. Neste jardim, havia toda espécie de árvores frutíferas, além da Árvore da Vida e da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Havia também um rio que regava o jardim e que se dividia em quatro braços: Pisom, Giom, Tigre e Eufrates. O nome deste rio não é relatado na Bíblia.

A Bíblia ainda relata em Gn 2.11,12 e Ez 28.13 que a terra era rica em metais e pedras preciosas, como ouro, bdélio, ônix, cornalina, topázio, crisólita, berilo, jaspe, safira, granada e esmeralda.

sábado, 22 de março de 2008

Desafio 3 - Pista 2

Pista 2: Estou localizada a noroeste de minha nação.

Foto do Dia

Mercado em Nazaré (Israel).

ABC Geográfico e Cultural - ABIBE

Abibe significa "O germinar do trigo".

Antigo nome cananeu do primeiro mês do ano sagrado dos hebreus, sendo o sétimo do civil; foi no dia 15 desse mês que partiu do Egito o povo de Israel (Êx 13.4). Para comemorar esta libertação, foi a lua da Páscoa, mais tarde, considerada o princípio do ano judaico (Êx 12.2). Depois do exílio mudou-se o nome para Nisã, termo babilônico (março-abril).

Desafio 3 - Pista 1

Pista 1: Sou conhecida pelas minhas fortalezas.

Pontuações dos Grupos

Após o Desafio 2, as pontuações dos grupos ficou da seguinte forma:

1º) Grupo Ebenézer (Manhã) - 1,0 ponto
Grupo Monte Sião (Manhã) - 1,0 ponto
Grupo Águias de Cristo (Noite) - 1,0 ponto
Grupo Winner (Noite) - 1,0 ponto
5º) Grupo 2 (Noite) - 0,0 ponto

Em virtude da falta de tempo de realizar as dinâmicas dos grupos no turno da noite na última aula, não foram contabilizados os pontos dos grupos da manhã. Na próxima aula, o turno da manhã não terá as dinâmicas, para se igualar ao turno da noite.

Dinâmicas (Manhã):
Grupo Ebenézer - 1,0 ponto
Grupo Monte Sião - 0,5 pnto

Novos Grupos

Novos grupos do turno da Noite estão formados, e são eles:

GRUPO 2 (ainda sem nome)

* Luis Lima
* Jaqueline
* Roberto Pinheiro
* Jairo
* Johnatan
* Ricardo
* Alessandro

GRUPO WINNER

* Daiana (Líder)
* Felipe
* Marlon
* Elisabete
* Roberto Flores
* João Pedro
* Adriana
* Leonardo

Desafio 2 - Resposta

Olá alunos ... a resposta do desafio de semana passada é BEIRUTE, a capital do Líbano.

Parabéns aos grupos que acertaram ao desafio da semana e marcaram 1 ponto.
E vamos ao próximo desafio.

terça-feira, 18 de março de 2008

Foto do Dia

Reserva Natural do Bânias (Colinas de Golã - Palestina)

Purim


O Purim é comemorado em 14 de Adar II. Este ano será em uma quinta-feira à noite, dia 20 de março e sexta-feira, dia 21 de março, durante o dia.
Purim origina-se da palavra "Pur", sorteio. Referente à data em que Hamã sorteou e marcou para o aniquilamento de todo o povo judeu. Na verdade, transformou-se na data de sorte do povo judeu, quando então foi salvo e saiu-se vitorioso. Esta data marcou para sempre o dia em que comemora-se com grande alegria a festa de Purim.
Preceitos
Leitura de Meguilá
Deve-se ouvir duas vezes a leitura da Meguilá de Ester, uma na noite de Purim (quinta-feira, 20 de março) e a outra pela manhã (sexta-feira, 21 de março).
Mishlôach Manot
Envia-se alimentos a pelo menos um amigo no decorrer do dia de Purim que devem ser de duas espécies (fruta, massa e/ou bebida), prontos para consumo e entregues através de um mensageiro.
Matanot Laevyonim
Doa-se uma certa quantia em dinheiro para pelo menos dois carentes no decorrer do dia de Purim. Caso não se encontre ninguém nestas condições, a doação deve ser colocada em uma caixinha de tsedacá.
Refeição Festiva
Uma refeição festiva é realizada ainda durante o dia de Purim e deve conter pão, vinho e carne.
Costumes
Reco-reco
Toda vez que o nome de Hamã (acompanhado de um adjetivo) for mencionado durante a leitura da Meguilá, faz-se barulho com o reco-reco ou outros instrumentos sonoros.
Fantasia
Purim é uma festa feliz e fantasiar-se é uma maneira alegre e divertida de aumentar ainda mais a alegria do milagre ocorrido. Existem dois tipos de milagre: aquele que é obvio e aquele que está oculto pela Natureza. Purim pertence à segunda categoria. Nos fantasiamos para reafirmar que a Natureza nada mais é além de uma "fantasia" da mão Divina.
Proibições
É proibido jejuar em Purim. Reserva-se o dia, ou grande parte dele, para realizar todas as mitsvot referentes à festa. Qualquer trabalho desnecessário deve ser evitado ao máximo.

Desafio 2 - Pista 4

Pista 4: Tenho o nome de um sanduíche de uma famosa lanchonete.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Desafio 2 - Pista 3

Pista 3: Em 2006, o sul de minha nação foi palco de uma guerra com a nação vizinha ao sul.

Calendário Cultural

Alunos, para aqueles de dispõem de TV a Cabo, o canal The History Channel está com a programação da semana recheada de boas atrações.

* Maravilhas Modernas - O Coliseu
18/03 (Terça) - 08:00 às 09:00
19/03 (Quarta) - 00:00 à 01:00 / 12:00 às 13:00

* Construindo um Império - Cartago
18/03 (Terça) - 11:00 às 12:00
19/03 (Quarta) - 03:00 às 04:00 / 15:00 às 16:00

* Decifrando o Passado - Ressurreição
20/03 (Quinta) - 10:00 às 11:00 / 16:00 às 17:00
21/03 (Sexta) - 04:00 às 05:00

* O Paraío: Vida além da Morte
20/03 (Quinta) - 11:00 às 12:00 / 17:00 às 18:00
21/03 (Sexta) - 05:00 às 06:00

* Construindo em Nome de Deus
20/03 (Quinta) - 18:00 às 19:00
21/03 (Sexta) - 06:00 às 07:00

* João Batista
21/03 (Sexta) - 10:00 às 11:00 / 16:00 às 17:00
22/03 (Sábado) - 04:00 às 05:00

* Visões de Maria
21/03 (Sexta) - 18:00 às 19:00
22/03 (Sábado) - 06:00 às 07:00 / 10:00 às 11:00

* Cidades Ocultas - O Império Oculto de Roma
23/03 (Domingo) - 21:00 às 22:00

* Mundos Perdidos - A Jerusalém de Jesus
23/03 (Domingo) - 22:00 às 23:00

domingo, 16 de março de 2008

Da Série "Costumes Bíblicos" - O Mobiliário

A maioria das casas tinha uma aparência bem prática, sem muitas peças de mobília a atravancar o aposento. Para as refeições, eles apenas estendiam no chão uma esteira ou pele. Mesas e cadeiras eram objetos de luxo, que só as famílias ricas possuíam. Até mesmo um tamborete simples, de três pés, era uma raridade.

Quando Jesus celebrou a Páscoa com os discípulos a cena pode ter sido muito diferente da do quadro de Leonardo da Vinci, a "Última Ceia". Se a casa fosse de uma pessoa rica, é possível que tivessem mesmo utilizado uma mesa. Mas, nesse caso, teria sido um móvel mais baixo, e eles teriam deitado em esteiras ou almofadas, e não se sentado em cadeiras. è muito pouco provável também que todos se sentassem de um lado da mesa. Nos tempos bíblicos, as pessoas faziam as refeições reclinadas. Quando não estavam comendo, sentavam-se no chão, à moda oriental.

A quantidade de peças de mobília do aposento dependia das condições econômicas da família, bem como do gosto de cada uma. Em geral, havia uma espécie de baú a um canto onde se guardavam diversos tipos de suprimento.

As camas (que normalmente eram um colchão, ou então esteiras ou peles de animais) em geral eram enroladas todos os dias pela manhã, e colocadas no canto da parede. Nos dias de Cristo, porém, estavam começando a aparecer as camas com estrados de madeira, e os que podiam as adquiriam. Não se utilizavam cobertores, já que as pessoas dormiam com a mesma roupa usada durante o dia; às vezes, quando esfriava um pouco, vestiam uma capa ou túnica por cima.

Os travesseiros que utilizavam, feito de pêlos de cabras, tinham enchimento de lâ ou penas. O travesseiro que Jesus usou quando dormiu no barco (Mc 4.38) era assim. E deve ter sido razoavelmente confortável, pois ele dormiu profundamente apesar da forte tempestade que se abateu sobre eles.

Em algumas casas havia tapetes; em poucas, encontrava-se um divã junto à parede. O vasilhame constava de tigelas, jarras e cântaros que eram colocados em pequenas muretas rente à parede, e nos quais se guardavam alimentos, substâncias medicinais e outros suprimentos.

Os detalhes fornecidos acima são das moradias medianas e pobres. Os mais ricos costumavam acrescentar um ou dois cômodos ao original. É provável que nessas casas o assoalho fosse de pedra, e que eles tivessem tapetes mais caros também, bem como vaislhame de cobre e talvez mais de um divã. Mas a maioria das pessoas não dispunha de muitos recursos. Algumas das casas mencionadas no Novo Testamento são melhores porque entre os seguidores de Jesus havia alguns homens ricos, além dos pobres e mendigos, é claro.

Na próxima semana: Quintais sem Muros

Foto do Dia

Porto da cidade litorânea de Akko, na Galiléia, norte de Israel.

Desafio 2 - Pista 2

Pista 2: Um tipo de árvore está o centro de meu estandarte.

sábado, 15 de março de 2008

As cisternas de Jeremias



A placa, escrita em hebraico e inglês, alertava "PERIGO". Dei uma olhada em minhas botas, com solado espesso e antiderrapante, cobrindo até o tornozelo, e em minhas grossas calças jeans. Meus pés e pernas estavam bem protegidos. Resolvi, então, entrar no grande buraco que havia dentro das ruínas de Tel Arad. Eu estava curioso demais para dar muita atenção à placa.

Arad é uma antiga fortaleza, mencionada algumas vezes na Bíblia. Ela foi construída, provavelmente, pelo rei Salomão, e utilizada por todos os seus sucessores. Sua localização era importante para proteger a fronteira do sul de Israel, mas tinha um grave inconveniente: ficava num lugar extremamente árido, nas bordas do deserto do Neguev. Água, ali, era uma raridade.

Por isso, os habitantes fizeram o que era muito comum naquela época. Cavaram um imenso buraco no chão, uma cisterna, para guardar a água do breve período de chuvas e, assim, poderem sobreviver no prolongado período de seca. As cisternas precisavam, naturalmente, ser cavadas na rocha pura, onde não houvesse rachaduras ou porosidade. Caso contrário, a água vazaria totalmente.

Era uma dessas cisternas que eu estava entrando; um poço de boca bem grande, de uns 4 metros de largura por 3 metros de profundidade. Quando cheguei no fundo, observei que ele não terminava ali, mas continuava horizontalmente, por baixo da fortaleza, como se fosse um longo túnel, escuro, talvez de uns 20 metros de comprimento. Felizmente, estava vazio e seco. Mas estava muito mal cheiroso, cheio de moscas e alguns morcegos.

Lembrei-me imediatamente do fiel e corajoso profeta Jeremias. Foi numa cisterna como essa, em Jerusalém, que seus inimigos o jogaram. Ela também estava vazia, mas cheia de lama, e Jeremias ficou atolado, sem poder escapar (Jr 38.6). Eles fizeram isso porque não queriam mais ouví-lo falar sobre as terríveis conseqüências que ocorreriam por causa da maldade do povo. Em um desses seus sermões, Jeremias disse: "Ficai estupefatos, diz o Senhor. Porque dois males cometeu o meu povo: a Mim Me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas" (Jr 2.12,13).

Jorge Fabro é arqueólogo, coordenador do Curso de Pós-Graduação em Arqueologia do Oriente Médio Antigo na Universidade de Santo Amaro (Unisa) e presidente da Associação de Amparo à Criança e ao Adolescente (Educriança).

Grupos

Alunos ... segue abaixo os grupos até agora formados dentre os turnos da manhã e noite.

Manhã:

Grupo Ebenézer
* Cícero
* Crisonélia (Líder)
* Elias
* Laudicéia
* Luis Antônio
* Sandra

Grupo Monte Sião
* Ana
* Elizabeth (Líder)
* Filipe
* Isabel
* Marinete
* Vanderlei
* Vera

Noite:

Grupo Águias de Cristo
* Anderson
* Cláudio
* Elves
* Flávio
* Lília
* Raquel (Líder)
* Tiago

Desafio 2 - Pista 1

Pista 1: Estou localizada em uma nação que é banhada pelo Mar Mediterrâneo.

Desafio 1 - Resposta

Queridos alunos das turmas da manhã e noite.

Espero que tenham gostado da dinâmica do desafio. Toda semana um novo desafio será postado. Cada grupo que acertar, acumulará 1 ponto na contagem geral dos grupos. No final do semestre, veremos quem será o grupo campeão dentre os 2 turnos.

A resposta correta para o Desafio 1 é MAR MORTO.

Parabéns aos grupos Ebenézer e Monte Sião (Manhã) e grupo Águias de Cristo (Noite) pelo acerto.

Como alguns alunos novos entraram na Faculdade esta semana, deixarei este ponto valendo no final apenas em caso de empate, ok ?

terça-feira, 11 de março de 2008

Desafio 1 - Pista 4

Pista 4: O principal rio da nação desagua em mim.

Foto do Dia

Cafarnaum - Igreja Ortodoxa às margens do Mar da Galiléia.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Forum

Amados alunos ...

... segue o endereço de nosso Forum:

Entrem e postem suas idéias e debates.

Desafio 1 - Pista 3

Pista 3: Em minhas águas não há nenhuma forma de vida.

Moisés e a escrita alfabética

A História tem calado muitos críticos da Bíblia. A redução do Pentateuco (os primeiros cinco livros da Bíblia) por Moisés é um bom exemplo. Pouco tempo atrás, afirmava-se que a invenção do alfabeto tinha sido feito pelos séculos XII ou XI a.C. Isso era apresentado como um argumento para "provar" que Moisés não podia ter escrito o Pentateuco, visto que em seu tempo não haviam ainda inventado a arte de escrever. No entanto, escavações arqueológicas em Ur, na antiga Caldéia, têm comprovado que Abraão era cidadão de uma metrópole altamente civilizada. Nas escolas de Ur, os meninos aprendiam leitura, escrita, Aritmética e Geografia. Três alfabetos foram descobertos: junto do Sinai, em Biblos e em Ras Shamra, que são bem anteriores ao tempo de Moisés (1.500 a.C.).


Estudiosos modernos sustentam que Moisés escolheu a escrita fonética para escrever o Pentateuco. O arqueólogo Willian F. Albright datou essa escrita como sendo do início do século XV a.C. (tempo de Moisés). Interessante é notar que essa escrita foi encontrada no lugar onde Moisés recebeu a incumbência de escrever seus livros (Êx 17.14). Veja o que disse Merryl Unger sobre a escrita do Antigo Testamento: "A coisa importante é que Deus tinha uma língua alfabética simples, pronta para registrar a divina revelação, em vez do difícil e incômodo cuneiforme de Babilônia e Assíria, ou o complexo hieroglifo do Egito".


Deus sempre sabe mesmo o que faz! Pense bem: se o alfabeto tivesse sido realmente inventado pelos fenícios, cuja existência foi bem posterior à de Moisés, e se as escritas anteriores - hieroglífica e cuneiforme - foram apenas decifradas no século passado, como poderia Moisés ter escrito aqueles livros?


Se o tivesse feito, só poderia fazê-lo em hieróglifos, língua na qual a própria Bíblia diz que Moisés era perito (At 7.22) e, nesse caso, o Antigo Testamento teria ficado desconhecido até o século passado, quando o francês Champollion decifrou os hieróglifos egípcios. Acontece que, no princípio do século XX, nos anos 1904 e 1905, escavações na península do Sinai levaram à descoberta de uma escrita muito mais simples que a hieroglífica, e era alfabética! Com essa descoberta, a origem do alfabeto se transportava da época dos fenícios para a dos seus antecessores, séculos antes, os cananitas, que viveram no tempo de Moisés e antes dele.

Portanto, foram estes antepassados dos fenícios que simplificaram a escrita. E passaram a usar o alfabeto em lugar dos hieroglifos, isto é, sinais que representam sons ao invés de sinais que representam idéias. Moisés, vivendo 40 anos numa região (Midiã) onde essa escrita era conhecida, viu nela a escrita do futuro, e passou a usá-la por duas grandes razões: (1) a impressão grandiosaque teve de usar uma língua alfabética para seus escritos e que se compunha de apenas 22 sinais bastante simples comparados com os ideográficos que aprendera nas escolas do Egito; (2) Moisés compreendeu que estava escrevendo para o seu próprio povo, cuja origem era semita como a dos habitantes da terra onde estava vivendo, e que não eram versados em hieróglifos por causa de sua condição de escravos.

Graças a tudo isso, a Bíblia pôde exercer grande e positiva influência na história da humanidade.

Michelson Borges, jornalista, mestrando em Teologia pelo Unasp e autor dos livros "A História da Vida" e "Por que creio".

Foto do Dia

Eilat (Israel): Hotel de frente para o Mar Vermelho

Desafio 1 - Pista 2

Pista 2: Não tenho saída para o mar.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Desafio 1 - Pista 1

Olá amados alunos.
Uma nova etapa em suas vidas já começou, e, desejo do fundo do meu coração, que sejam bem sucedidos. Sigam firmes, crendo n'Aquele que vos capacitou e chamou e não desistam nunca.
Para começar nossa interação em grupos lá vai nosso primeiro desafio ... lembrem-se, os grupos deverão entrar constantemente no blog para verem as pistas. Até terça-feira todas as quatro pistas referentes à foto serão postadas, e, na quarta-feira, o líder de cada grupo deverá entregar-me a resposta. Não aceitarei respostas por e-mail ou que não forem entregues na quarta-feira, ok?
Vamos lá ... Pista 1: Estou localizado em uma nação cujas cores da bandeira são azul e branca.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Vídeos da Semana: Bar Mitzvá



Bar Mitzvá

"Aos cinco anos a Torá; aos dez anos, a Mishná; aos treze anos, os mandamentos".
Pirkê Avot

A maioridade religiosa, 13 anos para os meninos e 12 anos para as meninas, é a ocasião de comemorações que marcam esta evolução tão importante na vida do adolescente.

Aos 13 anos, o menino judeu é considerado um adulto responsável po seus atos, do ponto de vista judaico. Bar Mitzvá significa, literalmente, "filho do mandamento". A criança de 13 anos passa a ter as mesmas obrigações religiosas dos adultos, tornando-se responsável pelos seus atos e transgressões.

Na segunda ou quinta-feira mais próxima a seu aniversário, de acordo com o calendário hebraico, o jovem comemora com uma festa religiosa, durante a qual cumpre alguns rituais.

Neste dia o jovemj coloca o tefilin pela primeira vez, na sinagoga. A partir desta data, já pode fazer também parte do minian, o quorum mínimo de dez homens, necessário para a realização de uma reza em comum.

No Shabat do Bar Mitzvá, o jovem é chamado a ler a Torá e conduzir a reza diante de toda a comunidade. Na reza da manhã, lê parte ou toda a Perashá da semana. Geralmente os pais organizam uma Seudá, na qual o jovem pronuncia um discurso para mostrar a sua sensibilidade em entender os comentários dos textos tradicionais.

O Bar Mitzvá é, de várias maneiras, um assunto de família. A escolha do modo de celebrar a cerimônia, depende muito das tradições de cada comunidade. O ritual a ser seguido, o tipo de comemoração a ser organizado, são assuntos muito discutidos em cada família judaica. Mas o mais importante de tudo é fazer com que o jovem sinta que é o centro das atenções naquele dia para seus pais e sua família.

Seus pais lhe transmitem durante toda a sua infância o que consideram de fundamental importância e as prioridades na vida. Dia após dia, mostram-lhe o caminho a seguir, em relação ao aspecto moral, prático ou emocional. Os pais guiam o jovem de 13 anos em sua educação, religião e nos costumes e tradições da sua comunidade. E, se ele tiver a chance de ter avós, tios e tias, estes também contribuem, com exemplos, para a sua educação.

A família sempre teve uma grande importância na educação judaica e na transmissão das tradições. Nos shtetls da Europa Oriental, onde o meio era hostil para os judeus fora dos guetos, a casa judaica sempre ofereceu um abrigo contra o ódio e as perseguições. As tradições ensinadas dentro de casa eram, talvez, mais importantes para a formação dos jovens do que as ensinadas nas escolas ou sinagogas. Enquanto comemorava as festas judaicas, a família passava os seus valores de uma geração para outra.

Na época do Templo, o pai conduzia seu filho de 13 anos até o sacerdote, no Templo. Este, então, dava a benção para o jovem, assim como conselhos morais. Provavelmente, a cerimônia de Bar Mitzvá tem aí a sua origem. A Torá, inclusive, chama Levi, filho de Jacó, de "homem" (ish), pela primeira vez, quando ele completa 13 anos. Depois da destruição do Templo, os judeus se acostumaram a fazer uma fezta em torno do menino de 13 anos. Os membros da comunidade se reúnem na sinagoga na segunda ou na quinta-feira que antecedem seu aniversário de 13 anos, para ouvir o jovem ler a Torá. Em seguida, os pais convidam para um kidush e oferecem bebidas refrescantes na sinagoga e uma refeição mais consistente em casa. O discurso do jovem é um costume muito antigo e importante, e visa mostrara ao público seu grau de conhecimento da Torá.

A tradição de dividir uma refeição com a comunidade faz parte dos costumes judaicos nas celebrações. Sempre houve uma relação entre a comida e as celebrações religiosas para os judeus. A hospitalidade generosa também faz parte da vida judaica. O Shabat, Pessach, Rosh-Hashaná, Sucot, são celebrados em torno da mesa. Um grande esforço é feito pelas mulheres na preparação das refeições. Uma festa, para a qual a comunidade é convidada, segue, geralmente, um casamento e uma circuncisão, assim como um Bar Mitzvá. A festa de Bar Mitzvá começou por um modesto kidush nos tempos medievais. Porém, no século XVI, já passou a ser uma seudat mitzvá. Em alguns casos, permite-se ao jovem colocar o tefilin entre um a seis meses antes de completar 13 anos, para praticar antes do dia do Bar Mitzvá.

Paralelamente, as meninas tem o Bat Mitzvá, celebrado aos 12 anos, e não aos 13, como os meninos. Isto porque as meninas são consideradas maduras mais cedo que os meninos. A festa do Bat Mitzvá só foi difundida recentemente e, mesmo assim, não foi ainda assimilada em todas as comunidades.

Na próxima semana: Vários costumes do Bar Mitzvá

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Foto do Dia

Pôr do sol no mar Mediterrâneo

Letras Sagradas

Numa madrugada, quando Gideão e suas tropas voltavam de uma batalha no vale do Rio Jordão, ele capturou um menino da cidade inimiga de Sucote e o submeteu a um interrogatório. A Bíblia diz que ele foi pressionado a revelar importantes informações militares. Então, o menino "escreveu para Gideão os nomes dos setenta e sete chefes e líderes de Sucote" (Jz 8.14).

Isso não seria nada surpreendente se a história tivesse acontecido hoje. Mas isso foi há mais de três mil anos e o garoto sabia escrever! Esse episódio indica que, já naquela época, muitas pessoas liam e escreviam. Os arqueólogos que trabalham no oriente Médio têm encontrado milhares de inscrições antigas.

Que instrumentos o menino teria usado? Uma caneta esferográfica e um caderno espiral? Nada disso. Em cada região usava-se um material, uma língua e uma escrita diferentes. Na Mesopotâmia, região onde se encontravam as famosas cidades de Nínive, Babilônia e Ur - e onde, provavelmente, a escrita foi inventada - as pessoas escreviam em tabuinhas de argila ainda mole, utilizando um estilete como caneta. Quando a redação terminava, esses tabletes de barro eram queimados no fogo para endurecer. Milhares desses tabletes, que incluíam cartas, listas de mercadorias, contratos, exercícios escolares e bibliotecas inteiras, tem sido encontradas pela Arqueologia.

No Egito, as pessoas preferiam usar o papiro, uma planta que crescia abundantemente às margens do rio Nilo, com a qual se faziam uma espécie de papel. Milhares de folhas e rolos de papiros com esse tipo de escrita foram encontrados dentro de sarcófagos, sepulturas, templos e palácios descobertos no Egito.

Os povos da Palestina, inclusive os judeus, por serem pastores de ovelhas e cabras, usavam o pergaminho, que era feito com o couro desses animais. A própria Bíblia, em grande parte, foi escrita em rolos de pergaminho. Eles são mencionados em vários textos, como o de Sl 40.7: "Eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meus respeito".

Portanto, quando a Bíblia foi produzida, a escrita já estava bastante desenvolvida, aperfeiçoada e difundida. Muitas pessoas, em todas as partes, sabiam ler e escrever. Assim, podiam mais facilmente trocar idéias com outras pessoas; podiam aprender muitas coisas sobre outros povos e sobre o mundo; podiam, acima de tudo, ler a bìblia e, como disse o apóstolo Paulo, "desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação" (2 Tm 3.15). De fato, se não cultivamos a habilidade de ler, perdemos a oportunidade de experimentar muita coisa boa!

Jorge Fabbro é arqueólogo, coordenador do curso de Pós-Graduação em Arqueologia do Oriente Médio Antigo na Universidade de Santo Amaro (Unisa) e presidente da Associação de Amparo à Criança e ao Adolescente (Educriança).

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Resultado da Enquete

Barraca da Síria com a Cláudia vestida à caráter
Barraca da Itália com Michel, Alexandre Marques, Vera e David

Barraca do Iraque com Alexandre Gama, Elizana e Márcia

O resultado da primeira enquete do blog foi a seguinte:
A barraca mais bem caracterizada da Festa das Nações:
* Iraque, Itália e Síria - 2 votos cada
* Israel - 1 voto
* Egito e Grécia - 0 votos
Fiquem de olho na próxima enquete.

O irmão de Jesus

Algumas pessoas não gostam nem de passar perto de cemitérios. Não é o que acontece com os arqueólogos! Na verdade, eles ficam muito contentes quando encontram uma sepultura antiga. Isso porque pode-se aprender muito com elas.

À semelhança do que acontece hoje, a maioria dos povos da antiguidade acreditava que a vida continuava depois da morte. Por essa razão, os mortos eram sepultados com objetos que, supostamente, poderiam ser úteis na vida futura. Nutria-se, também, grande respeito pelos mortos. Por isso, as sepulturas eram consideradas invioláveis.

Muito cedo na história, surgiram ladrões especializados em saquear sepulturas, porque sabiam que nelas podiam encontrar pequenos e grandes tesouros. Nas escavações arqueológicas, é comum encontrar sepulturas remexidas, vazias, saqueadas. Contudo, ocasionalmente, para alegria dos arqueólogos, encontram-se sepulturas intocadas, com os restos mortais e todos os objetos na exata posição em que foram enterrados, milênios atrás. Nas ruínas de Israel, por exemplo, encontram-se milhares de vasos inteiros, em perfeito estado de conservação.

Às vezes, tesouros de valor incalculável são achados. Em 1922, o arqueólogo inglês Howard Carter encontrou a sepultura do faraó Tutankhamon, do mesmo jeito em que foi fechada há quase 3.500 anos! Ela estava repleta de fantásticos tesouros! Quem visita o museu do Cairo pode ver de perto o que os olhos fascinados de Carter viram ao entrar no túmulo do rei egípcio: sua múmia, sarcófagos, móveis, tronos, camas, carruagens, cetros, armas, jóias, tudo coberto de ouro.

Em 1974, outro achado surpreendente foi feito por agricultores. Ao cavar um poço, eles encontraram a sepultura do imperador chinês Qin Shi Huang, com suas milhares de estátuas, em tamanho natural, de soldados, cavalos e vários outros animais, enterrados há mais de dois mil anos.

Uma outra descoberta fantástica veio à luz. Desta vez, muito provavelmente, graças aos ladrões de cemitério! Em 2002, André Lemaire, arqueólogo da Universidade de Sorbonne, visitando uma loja de antiguidades em Israel, encontrou uma urna funerária de origem desconhecida. Para sua enorme surpresa, a urna trazia a inscrição, em hebraico antigo: "Tiago, filho de José, irmão de Jesus".

O Evangelho de Mateus registra a seguinte referência a Jesus: "Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria e Seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?" (Mt 13.55; Mc 6.3). Além de irmão, Tiago era também um dos apóstolos. Paulo refere-se a ele nos seguintes termos: "Não vi outro dos apóstolos, senão Tiago, o irmão do Senhor" (Gl 1.19).

Cientistas ainda estão estudando esse achado, submetendo-o a análises e testes diversos. Mas muitos já estão convencidos de que a urna é genuína e pode mesmo ter sido usada para guardar os restos mortais do apóstolo Tiago, irmão de Jesus. Se isso se confirmar, essa será a mais antiga referência a Jesus fora da Bíblia.

Jorge Fabbro é arqueólogo, coordenador do curso de Pós-Graduação em Arqueologia do Oriente Médio Antigo na Universidade de Santo Amaro (Unisa) e presidente da Associação de Amparo à Criança e ao Adolescente (Educriança).

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Conflito Israel x Palestina - Última Parte

2003 - Plano de Paz Internacional
O plano é oficializado em 2003. Seu texto propõe um cessar-fogo bilateral, a retirada israelense das cidades palestinas e a criação de um Estado palestino provisório em partes da Cisjordânia e da faixa de Gaza. Em uma última fase, seria negociado o futuro de Jerusalém, os assentamentos judaicos, o destino dos refugiados palestinos e as fronteiras. Não é mencionado no texto a exigência do governo israelense de que o presidente da ANP, Yasser Arafat, morto em 11 de novembro de 2004, seja removido do cargo. Apenas diz que os palestinos precisam de uma liderança que atue duramente contra o terror.

2003 - Mahmoud Abbas
Em maio, assume o cargo de premiê palestino o moderado Mahmoud Abbas, indicado por Yasser Arafat após ampla pressão internacional.

Abbas renuncia cerca de quatro meses depois após divergências com Arafat em relação ao controle da segurança palestina.

2004 - Morte de Arafat
Em novembro, morre o líder da Organização pela Libertação da Palestina (OLP), Yasser Arafat.

2005 - Eleição
Em janeiro, Mahmoud Abbas vence as eleições e se torna o novo presidente da Autoridade Nacional Palestina. Um ano depois, a frustração com seu partido, o Fatah, acusado de corrupção, colabora para a vitória do movimento rival Hamas nas eleições parlamentares palestinas, levando o islâmico Ismail Haniyeh co posto de premiê.

A vitória do Hamas levou a comunidade internacional (liderada pelos EUA e por Israel) a empreenderem um boicote financeiro à ANP, detonando crises internas e episódios de violência.

2005 - Plano de retirada
Lançado pelo premiê israelense, o plano unilateral de Sharon (que alega ter tomado essa iniciativa por não contar com interlocutores confiáveis no lado palestino) visa retirar de Gaza e parte da Cisjordânia 25 assentamentos judaicos e suas forças militares. Convivem hoje no território 1,3 milhão de palestinos e cerca de 8.500 judeus. Facções contrárias à retirada adotam o discurso de não desistir de nenhum centímetro de terra.

2006 - Afastamento de Sharon
Em janeiro, o então premiê israelense Ariel Sharon sofre um derrame cerebral e entra em coma. Ele é substituído interinamente pelo atual premiê Ehud Olmert. Em março, eleições israelenses dão a vitória ao partido Kadima (centro), de Olmert, e após formar uma coalizão o líder é confirmado no posto de premiê israelense.

2007 - Governo de coalizão palestino
Após meses de negociações, os partidos palestinos rivais Fatah (do presidente da ANP, Mahmoud Abbas) e Hamas (do premiê palestino, Ismail Haniyeh) concordam com a criação de um novo gabinete com poder compartilhado. O acordo foi fechado em Meca (Arábia Saudita) em uma reunião com Abbas, Haniyeh e o líder político do Hamas na Síria, Khaled Meshaal, no dia 8 de fevereiro.

A negociação foi marcada pela violência interna que custou a vida de dezenas de palestinos entre dezembro e fevereiro.

Apesar da comunidade internacional (incluindo Israel) ter pressionado pela realização do acordo entre os dois movimentos, Israel não tem a intenção de tratar com o novo governo palestino.

O Hamas continua a não aceitar de forma direta ou indireta o reconhecimento de Israel, os acordos firmados e a renúncia à violência, informou um comunicado do Ministériode Relações Exteriores de Israel. Esses três pontos são as exigências da comunidade internacional para o fim do bloqueio financeiro à ANP.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Vídeo - 14/05/1948 Independência de Israel

Foto do Dia

A Declaração Balfour - 1917

Conflito Israel x Palestina - Parte V

O conflito israelo-palestino envolve a disputa dos dois povos pelo direito à soberania e pela posse da terra ocupada por Israel e pelos territórios palestinos. O impasse teve início no século XIX, quando judeus sionistas expressaram um desejo de criar um Estado moderno em sua terra ancestral e começaram a criar assentamentos na região, na época controlada pelo Império Otomano. Desde então, houve muita violência e controvérsia em torno da questão, assim como vários processos de negociações de paz durante o século XX e ainda estão em andamento.

Veja a cronologia do conflito:

1917 - Declaração do Reino Unido
O Reino Unido divulga a declaração de Balfour, que concede aos judeus direitos políticos como nação, e foi vista pelo povo judeu como uma promessa para a formação de um Estado Judeu nos territórios palestinos.

1947 - Plano de partilha da ONU
Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprova plano para partilha da Palestina, ou seja, a criação de Israel e de um Estado palestino. Até então, a região era uma colônia britânica. A partilha é rejeitada por árabes e palestinos, que prometem lutar contra a formação do Estado judaico.

1949 - Expansão das fronteiras
Em 1949 Israel vence guerra árabe-israelense e expande fronteiras. Cisjordânia e Jerusalém Oridental ficam com a Jordânia; Gaza, com o Egito.

Vários outros conflitos armados ocorreram entre Israel e os árabes e palestinos tendo como foco Israel e seu território. No que concerne à conquista de terras, é importante destacar também a Guerra dos Seis Dias, em 1967, quando Israel conquista o deserto do Sinai, a Faixa de Gaza (Egito), a Cisjordânia, Jerusalém Oriental (Jordânia) e as Colinas de Golã (Síria).

Em 1982, seguindo um acordo entre Israel e o Egito alcançado três anos antes, os israelenses se retiram do Sinai.

1987 - Intifada
Entre 1987 e 1993, os palestinos empreenderam uma revolta popular contra Israel que ficou conhecida como Intifada. Marcada pelo uso de armas simples, como paus e pedras lançadas pelos palestinos contra os israelenses, a Intifada incluiu também uma série de atentados graves contra judeus.

1993 - Acordos de Oslo
Em 1993, na Noruega, Israel se compromete a devolver os territórios ocupados em 1967 em troca de um acordo de paz definitivo. Israel deixa boa parte dos centros urbanos palestinos em Gaza e Cisjordânia, dando autonomia aos palestinos, mas mantém encraves. O prazo é adiado devido a impasses sobre Jerusalém, o retorno de refugiados palestinos, os assentamentos judaicos e atentados terroristas palestinos.

1998 - Processo de paz
Após acordos de paz entre israelenses e palestinos, como o de Oslo (1993) e o de Wye Plantation (1998), Israel entregou porções de terra aos palestinos.

2000 - Camp David
Em julho de 2000, em Camp David (EUA), Israel ofereceu soberania aos palestinos em certas áreas de Jerusalém Oriental e a retirada de quase todas as áreas ocupadas, mas Yasser Arafat (morto em 11 de novembro de 2004, após ficar internado durante 14 dias em um hospital militar na França) exigiu soberania plena nos locais sagrados de Jerusalém e a volta dos refugiados. Israel recusou.

2000 - Segunda Intifada
O segundo levante popular palestino contra Israel que teve início em setembro de 2000 ficou conhecido como segunda Intifada, e começou quando o então premiê de Israel, Ariel Sharon, visitou a Esplanada das Mesquitas, local mais sagrado de Jerusalém para palestinos e judeus (que o chamam de Monte do Templo).

2002 - Muro de proteção
Israel começa a erguer uma barreira para se separar das áreas palestinas com o objetivo de impedir a entrada de terroristas. Palestinos afirmam que a construção do muro é uma anexação de território. A construção inclui série de muros de concreto, trincheiras fundas e cercas duplas equipadas com sensores eletrônicos.

2002 - Quarteto
Em outubro de 2002, um enviado dos EUA apresenta pela primeira vez um esboço do planode paz internacional elaborado pelo Quarteto (EUA, Rússia, União Européia e ONU). O novo plano segue as linhas traçadas pelo presidente dos EUA, George W. Bush. Prevê o fim da violência, seguido por reformas políticas e nos serviços de segurança palestinos e a retirada de Israel de territórios ocupados.

Forças israelenses cercam Arafat na Muqata (QG do líder) em meio a uma ampla ofensiva lançada após uma onda de ataques terroristas em Israel. Arafat fica proibido por Israel de deixar a Muqata. Fica confinado até antes de sua morte, em novembro de 2004.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

O Lixo que Fala



Se você quisesse saber tudo a respeito de seu novo vizinho, qual seria o melhor meio? Conversar com ele ou ... revirar seu lixo? Bem, pode não ser nada educado, mas analisar o lixo de alguém, durante algum tempo, pode ser a melhor opção!

No saco de lixo de cada dia você encontraria restos de comida, envelopes rasgados mostrando o remetente, embalagens de remédios, louças quebradas, roupas e sapatos velhos, pedaços de papel rabiscados, frascos vazios, extratos bancários, cartas, contas, e uma infinidade de outras coisas (até nojentas), mas muito, muito reveladoras!

Com esse lixo, um pouco de inteligência e um bom laboratório, imagine quanta informação você poderia obter. Você poderia saber quantas pessoas moram na casa, o sexo e a idade aproximada de cada uma delas; seus hábitos alimentares, se alguém está doente e de qual doença está sofrendo, sua condição econômica, o time para o qual torcem, suas preferências políticas e até sua religião.

Foi assim que espiões já obtiveram muitas informações importantes no passado recente. E, de certo modo, é exatamente assim que nós, arqueólogos, obtemos informações sobre os povos que viveram na Antiguidade, há milhares e milhares de anos.

Arqueologia é a ciência que busca conhecer o passado estudando os restos materiais deixados pelas antigas civilizações: ruínas soterradas de cidades, templos, palácios, casas, sepulturas, utensílios, adornos, cacos de cerâmica, fossas, cisternas, sementes, ossos, inscrições, etc.

Por isso, a Arqueologia tem sido muito útil para se estudar os lugares, os povos e as pessoas mencionados na Bíblia. Embora eles tenham existido num passado bastante remoto, ainda hoje podemos encontrar seu "lixo", isto é, seus remanescentes materiais . A Arqueologia, portanto, nos ajuda a perceber que aquelas pessoas existiram de fato e, ainda mais importante, nos ajuda a entender seu modo de vida, seus costumes e suas crenças. Em suma, a Arqueologia é uma importante feramenta para que possamos compreender melhor a Bíblia.

Jorge Fabbro é arqueólogo, coordenador do curso de Pós-Graduação em Arqueologia do Oriente Médio Antigo na Universidade de Santo Amaro (Unisa) e presidente da Associação de Amparo à Criança e ao Adolescente (Educriança).

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Foto do Dia

Mar da Galiléia, visto a leste pelas Colinas de Golã (Palestina)

Conflito Israel x Palestina - Parte IV

SAIBA MAIS SOBRE O ESTADO DE ISRAEL


O Estado de Israel foi fundado em 1948, após o plano de partilha elaborado pela ONU, que dividiu a região, embora sob domínio britânico, em Estados árabes e judeus, embora os primeiros tenham rejeitado o plano.

Foi o ponto alto do movimento sionista que buscava um Estado independente para os judeus.
Desde então, a história de Israel, assim como a sua extensão territorial, tem girado em torno de conflitos com palestinos e nações árabes vizinhas. Houve guerras com o Egito, a Jordânia, a Síria e o Líbano, mas sem que a tensão na região diminuísse.
Nesse período, Israel ocupou a península do Sinai, a Cisjordânia, a Faixa de Gaza, as Colinas de Golã, o sul do Líbano. Em 1979, Egito e Israel selaram um acordo de paz, e os israelenses retiraram-se do Sinai em 1982. Disputas territoriais com a Jordânia foram resolvidas em 1994. Seis anos depois, Israel retirou-se unilateralmente do sul do Líbano.
Em 1993 foi assinado o Acordo de Oslo, que deu início ao processo de paz com os palestinos. Pelo acordo, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia passariam a ser território administrado pela ANP (Autoridade Nacional Palestina). Em 2005, Israel retirou suas tropas e colonos judeus (sob protestos destes) da Faixa de Gaza.

Apesar da devolução da Faixa de Gaza e de partes da Cisjordânia para o controle palestino, um acordo de "status final" ainda precisa ser estabelecido. Para isso, será preciso resolver os principais pontos de discórdia, que são o status de Jerusalém e o destino de refugiados palestinos e de assentamentos judeus.

Mais recentemente, a eleição do Hamas (grupo terrorista e partido político cuja carta de fundação prevê a destruição do Estado de Israel) em janeiro de 2006 para liderar o Conselho Legislativo Palestino congelou as relações entre Israel e a ANP.

RAIO X - ISRAEL

* Nome: Estado de Israel
* Capital: Jerusalém (capital nacional e sede do governo), Tel Aviv (reconhecida internacionalmente)
* Divisão: Seis distritos
* População: 6.352.117 (inclui cerca de 187.000 israelenses na Cisjordânia, 20.000 nas Colinas de Golã e menos de 177.000 no leste de Jerusalém, em estimativa de 2006)
* Área: 20.770 km2 (não inclui territórios ocupados)
* Idioma: hebraico (oficial), árabe e inglês
* Moeda: Shekel novo
* Religião: Judaica (76,4%); muçulmana (16%); cristãos árabes (1,7%); outros cristãos (0,4%). Estatísticas de 2004
* Forma de governo: República parlamentarista
* Posição no IDH: 23º (O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU mede o desenvolvimento do país com base na expectativa de vida, no nível educacional e na renda per capita. A Noruega lidera a lista e o Brasil em 69º lugar)
* Renda per capita: US$ 26.200,00
* Internautas: 3,7 milhões
* Analfabetismo: 4,6% (2003)
* População abaixo da linha da pobreza: 21,6% (2005)