
Após o domínio cruzado, Acre acabou destruída pelas tropas árabes em 1219. O que se vê hoje é em grande parte uma cidade turca do século XVIII, erguida sobre ruínas. As robustas muralhas são reconstruções daquelas originalmente feitas pelos cruzados, das quais ainda se podem ver alguns fragmentos. As estreitas ruas no interior das muralhas desembocam em grandes pátios de mercadores, chamados de khans. Os khans não tem mais fins comerciais, mas Acre ainda conta com um animado souk (mercado aberto), no qual se vendem frutas e verduras, além de itens de uso doméstico.
Uma das atrações da cidade de Acre é a mesquita de El-Jazzar, que leva o nome do soberano que governou a cidade para os otomanos. O pátio da mesquita abriga colunas das ruínas romanas de Cesaréia e, ao centro, destaca-se uma pequena e elegante fonte, usada nas abluções. Dentro da mesquita estão os sarcófagos de El-Jazzar e de seu filho, e embaixo encontram-se os restos de uma igreja cruzada que El-Jazzar mandou transformar em cisterna para armazenar água da chuva.


Há ainda o Museu dos Prisioneiros que registra os fatos da prisão de ativistas judeus e prisioneiros políticos durante a época do protetorado britânico.
O Museu Municipal não é apenas um museu, mas uma casa de banhos turca que remonta a 1780 e ao reinado de El-Jazzar (daí o nome alternativo de Hammam el-Pasha, que significa “casa de banhos do governador”). O local esteve em uso até cerca de 1940 e encontra-se em bom estado. As paredes e o piso são feitos de painéis de mármore colorido, e a fonte da “sala fria” (onde os fregueses relaxavam após o banho) conserva muitos dos adornos em cerâmica maiólica.

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