A cabra doméstica era um dos animais limpos, para alimentação e para sacrifícios. O cabrito era considerada comida delicada (Gn 38.17; Jz 15.1; Lc 15.29), e ainda é o prato obrigatório em qualquer festa, ou no uso da hospitalidade, entre árabes. O mesmo pastor que guarda as ovelhas também cuida de cabras, misturando-se estas com aquelas na busca de alimento. De noite, ou quando são conduzidas, separam-se umas das outras. Todavia, acham-se ordinariamente as ovelhas e as cabras em diferentes localidades diferentes, sendo mais própria para cabras uma região montanhosa. As cabras da Síria são geralmente pretas. O leite de cabra é de muito apreço, fazendo-se dele queijo e manteiga. Usa-se a sua pele no fabrico de vasilhas de água e vasilhas de vinho. Em Sl 119.83 : "Já me assemelho a um odre de fumaça", o salmista refere-se à aparência quebrada que estas peles tomam, quando se secam pela ação do calor. O pêlo da cabra é usado para vestuário, para cortinas e para tendas. Um rebanho de cabras, embora pequeno, tem por condutor um bode e é metaforicamente empregado por guia em Jr 50.8 e Zc 10.3. As cabras em concorrido em alto grau para o extermínio dos arbustos na região da Síria meridional, conservando-se esta parte em solidão. Não há animais mais impeditivos do crescimento das plantações do que as cabras.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
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