O território do Bahrein é formado por diversas ilhas pequenas no Golfo Pérsico, em uma área próxima ao Qatar e a Arábia Saudita. A maioria da população é árabe, porém há um número considerável de iranianos, indianos, paquistaneses e trabalhadores europeus. A maior parte das pessoas vive nas cidades, sendo Manama, com aproximadamente 150 mil habitantes, a maior delas.
Apesar de sua economia ser ainda muito dependente do refino de petróleo (que responde por 60% dos produtos exportados), Bahrein tem diversificado suas atividades e está tornando-se um importante centro bancário e industrial. Mais da metade de toda a força de trabalho é composta de cidadãos estrangeiros provenientes de mais de 40 países.
Em 1550, Bahrein tornou-se uma colônia portuguesa ao ser tomado pelos lusitanos. Em 1820 foi transformado em um protetorado inglês. A independência do país só foi conseguida em 1971 e, dois anos depois, Bahrein foi declarado uma monarquia constitucional. Em 1975, no entanto, o país transformou-se em uma monarquia absoluta. Atualmente, a nação é governada por um emir, servido de um conselho meramente consultivo de 40 membros. É proibida a formação de partidos políticos.
Todos os bahreinitas desfruta de um amplo serviço público de assistência médica. A maioria das crianças em idade escolar freqüentam as escolas e a taxa de analfabetismo entre a população adulta é baixa.
Praticamente todos os cidadãos bahreinitas seguem o islamismo, a religião oficial do governo. Embora haja um número considerável de muçulmanos sunitas, a maioria segue a tradição xiita. Há uma divisão entre sunitas urbanos, xiitas rurais e xiitas iranianos.
A Igreja
No século III, um bispado cristão foi estabelecido no país. Missões protestantes começaram a chegar ao país no início do século XX. O território do Bahrein foi uma boa base para o testemunho cristão durante todo o século passado, e ainda há muitas oportunidades para se compartilhar a fé com tato e bom senso. Apesar das restrições ao evangelismo, igrejas formadas por estrangeiros são permitidas e até bem aceitas. Existem inúmeras igrejas, porém quase todos os cristãos são estrangeiros.
A Perseguição
O islamismo é a religião oficial do país e há um forte preconceito contra o cristianismo. Aos cristãos estrangeiros é garantido o direito à liberdade de culto, porém não é permitida a evangelização de muçulmanos. Ao mesmo tempo, porém, os cristãos e algumas de suas atuações e organizações são extremamente consideradas e bem aceitas, especialmente o Hospital Missionário Americano. Há também uma livraria que vende literatura cristã ao público em geral.
O Futuro
Apesar do testemunho sensato de alguns cristãos, há poucos convertidos entre os bahreinitas e a igreja nativa não apresenta um crescimento rápido. Se não considerarmos os cristãos estrangeiros, é pouco provável que o cristianismo alcance um número relevante de adeptos em Bahrein antes do final do século XXI.
Estatísticas
Capital : Manama
População : 617.000 (91% urbana)
Área : 691 km 2
Idiomas : Árabe, inglês, persa e urdu
Religião : Islamismo (85%), cristianismo (7%), hinduismo (6%)
População cristã : 43.000 fatia da população em crescimento
Perseguição : Isolada, em declínio
Restrições : Há liberdade de culto. A evangelização é ilegal, porém possível.
No século XXI : Embora o cristianismo sofra restrições no país, haverá pouco risco individual. De maneira geral, os cristãos continuarão a ser bem-vindos e aceitos.
O Bahrein ocupa a posição de nº 50 na Classificação de Países por Perseguição.
Na próxima semana : A Igreja Perseguida no México
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