segunda-feira, 15 de outubro de 2007

História através dos mapas - A economia da Judéia

Graças à sua riqueza agrícola, a Judéia era próspera nos dias do Segundo Templo, cuja prosperidade teve início no período helenista, principalmente durante o reinado de Janeu. As regiões adequadas ao plantio de trigoeram poucas e sua extenção limitada : o vale de Esdraelom, partes da planície costeira e alguns dos maiores vales das montanhas. No sul, acevada substituía o trigo. Oliveiras e vinhedos floresciam nas montanhas. As tâmaras eram mais cultivadas nos vales quentes do Jordão e o bálsamo no estado real perto de Jericó. A lã das montanhas do sul da Judéia servia para vestir a população. As encostas ocidentais das montanhas, de ambos os lados do Jordão, eram ainda cobertas de extensas florestas, e havia carvalhos em quantidade em boa parte do Sarom. Essas regiões serviam também de pastagem para ovelhas e gado bovino.

Em Jerusalém podiam ser encontradas várias indústrias ligadas ao templo e à vida da metrópole em geral. A cerâmica, que exigia fontes de matéria-prima, era provavelmente a principal indústria do país; as demais (principalmente fiação e tecelagem) eram indústrias caseiras. Barcos de pesca navegavam pelo mar da Galiléia e Mediterrâneo, e conchas de Murex, moluscos produtores de púrpura, eram colhidos e processados em azoto, Dora e mais para o norte. O nome Tariqueía, "lugar do peixe salgado", é uma evidência de uma indústria de conservas de produtos pesqueiros, que provavelmente os exportava. Cobre do Arabá, ferro das montanhas de Gileade, e betume do mar Morto eram os principais recursos naturais; devemos acrescentar-lhes as fontes de águas quentes de Callirhoe e Baaras, assim como as próximas a Pela, gadara e Tiberíades.



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